Edu Sereno e Márcio Lugó convidam Pedro Morais e Gustavito para dividir palco em BH

Projeto 'Esquinas, amigos e canções' acontece nesta sexta e sábado, na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes

24/07/2014 12:00

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Divulgação
Gustavito, Edu Sereno, Márcio Lugó e Pedro Morais (foto: Divulgação)
'A vida é a arte do encontro', já dizia o poetinha Vinícius de Moraes. Essa frase, citada despretensiosamente durante entrevista, pelo cantor e compositor Gustavito Amaral, resume bem o mote do show 'Esquinas, amigos e canções', que será apresentado nesta sexta-feira e sábado na sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes. Se reúnem no palco os amigos paulistas Edu Sereno e Márcio Lugó, que convidam para mostrar suas composições os mineiros Pedro Morais, na sexta, e Gustavito, no sábado.

O encontro de Sereno e Lugó aconteceu nas esquinas de São Paulo, por meio do produtor Rafa Moraes - responsável pelo primeiro EP de Edu, 'Esquinas, Janelas e Canções', e pelo segundo disco de Márcio, 'Liberdade aparente'. “Existe uma coisa meio familiar entre nós, que vem desse costume de apresentar pessoas queridas uns para os outros. Dessa forma, comecei a conviver muito com o Lugó. Em São Paulo esses encontros são comuns. De alguns deles saem músicas, de outros discos e, no meu caso e do Lugó, nasceu o show”, explica Edu Sereno.

Noir / Divulgação
Edu Sereno e Márcio Lugó dividem o palco no show 'Esquinas, amigos e canções' (foto: Noir / Divulgação)
Para além das questões fraternas, 'Esquinas, amigos e canções' também é um espetáculo que viabiliza a excursão dos músicos paulistas por outras cidades. De acordo com Márcio Lugó, foi a maneira encontrada para abaixar custos e, especialmente, formar público em outras regiões. “Se eu vou sozinho, levo 150 pessoas ao teatro. Com o Edu, passam a ser 300”, diz. Mas muito se engana quem pensa que o show surgiu apenas por causa disso. Os músicos garantem que, antes de tudo, as canções conversam entre si, e que é uma oportunidade para o público conhecer ambos os trabalhos. “Nós somos de São Paulo e nosso som fala sobre esse lado urbano. Apesar da música de cada um ter a sua própria cara, temos essa ligação com a cidade”, comenta.

Na apresentação, Sereno e Lugó tocam juntos, dividindo a mesma banda. “Montamos o show de uma forma que conseguíssemos unir bem nossas músicas. Para quem conhece o som dos dois é bacana, porque eu canto músicas do Edu, ele canta as minhas. É uma nova forma de ouvir”, garante Lugó.

Sereno concorda com o amigo em relação ao papel de São Paulo na música dos dois, e explica que o show foi construído levando isso em consideração. “O Lugó fala muito de coisas sociais, compartilhadas na cidade. E eu tenho a cidade como pano de fundo. Vimos uma ligação massa nisso e começamos a montar o show mostrando essa relação de forma mais proposital. Começamos apresentando a sensação de autoconhecimento, da relação pessoal com a cidade, e depois passamos para a vida na cidade”, explica. “O repertório tem essa onda de contar das nossas esquinas, amigos e nossas canções”, conclui.

NAS ESQUINAS DE MINAS Em busca de novos amigos, Sereno e Lugó fizeram contato com vários músicos de Belo Horizonte para dividir o palco. Acabaram encontrando Pedro Morais e Gustavito Amaral. O primeiro já era velho conhecido de Edu Sereno, ainda que musicalmente falando. “Namorei uma menina de BH, e já assisti a shows do Pedro no Parque Municipal, na Praça do Papa. Sempre fui um admirador”, confessa.

Apesar de já ter trombado com Gustavito em um show em São Paulo, foi por meio de outras conexões com artistas mineiros que a dupla conheceu o trabalho do compositor mais à fundo. “Estive em BH com outro projeto, e conheci o pessoal do Sarau Vira Lata, o Kadu dos Anjos, e o Gustavito veio por esse caminho”, conta Sereno.

Vale ressaltar que, tanto Pedro Morais, quanto o Gustavito, farão shows inteiros, separados, e não apenas participações. O formato escolhido foi o voz e violão, o que pode ser boa notícia para os fãs. “É um formato que gosto muito de fazer. Tenho um repertório extenso e não dá tempo de ensaiar tudo com a banda. Então, quanto tenho essa oportunidade, acho bom porque posso tocar músicas novas, e também canções que fiz há mais tempo e não cheguei a gravar. O público pode esperar um repertório fresco”, afirma Gustavito.

O artista ainda destaca a importância do projeto para o cenário independente. “Esse tipo de parceria é fundamental, todo mundo sai ganhando. Tanto o público, que conhece música nova e bem feita, quanto os artistas, que crescem com a convivência. O trabalho do compositor nunca acaba, e quanto mais influencias melhor”, diz Gustavito, que lança seu segundo disco em breve.

Ouça o EP 'Esquinas, janelas e canções', de Edu Sereno:




Conheça o disco 'Liberdade aparente', de Márcio Lugó:



Ouça o primeiro álbum de Gustavito Amaral, 'Só o amor constrói':



Ouça o novo disco de Pedro Morais, 'Vertigem':

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