Orquestra Voadora e Baque de Mina fazem show no Granfinos

Grupos de percussão se apresentam nesta sexta, a partir das 22h

por Walter Sebastião 27/06/2014 06:00

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Cris Lustosa/Divulgação
Anote este nome: União da Fanfarra Onírica Orquestra Voadora.Amistura promete! (foto: Cris Lustosa/Divulgação )
O nome é exótico: União da Fanfarra Onírica Orquestra Voadora. E a proposta igualmente inusitada: um grupo de sopro e percussão com 13 músicos, tocando versões instrumentais, de composições de Michael Jackson, Fella Kuti, Tom Jobim e Moacyr Santos entre outros. Quem quiser conferir o som da galera é só ir hoje ao Granfinos. “O que fazemos é levar para o palco a explosão e alegria da música de rua, universo muito livre e lúdico”, proclama o trompetista Tiago Rodrigues.


A Orquestra Voadora existe desde 2008 e tem um disco gravado ('Ferro velho'). Nasceu de blocos de carnaval, e a partir daí começou a aprimorar seu trabalho. “Estamos caprichando nos arranjos, porque palco privilegia detalhes e nuances”, observa Tiago. O que não impede de continuar a “energia catártica” da música que o grupo se acostumou a fazer em praças e eventos públicos, como as bandas e liras centenárias que existem em todas as cidades do Brasil.

Sucesso é a versão de 'Top top', dos Mutantes. E o tema do filme 'Pulp fiction', de Quentin Tarantino. Ou ainda 'Expensive shit', de Fela Kuti. “São momentos em que sai faísca do palco, e a galera pega fogo”, garante o músico. Contribuindo para este clima, a beleza das composições, a força das versões e o grupo descendo do palco até o meio do publico, incentivando todo mundo a dançar. “O resultado é todos fazendo uma grande brincadeira”, conta Tiago.

Os músicos cariocas já tocaram com grupos tradicionais, como a Lira de Santa Cecília, de Paraty, e a de Ibitipoca. “Foi ótimo, havia curiosidade mútua. Eles nos viram com respeito, e também reverenciamos o trabalho musical que estes grupos fazem. Foi também importante para os jovens integrantes das bandas ouvir repertório diferente do que estavam acostumados”, conclui Tiago Rodrigues.

BAQUE DE MINA A noite do Granfinos apresenta mais um grupo diferente: o Baque de Mina, formado por 20 mulheres batuqueiras. Criado em Belo Horizonte, no carnaval de 2013, tem como base o maracatu, afoxé e congado. A regência e direção musical é do percussionista Celso Soares, que teve como escola a Nação de Maracatu Estrela Brilhante de Recife e o grupo Trovão das Minas, que integrou por 10 anos. Atualmente rege também o grupo de maracatu Tamaracá, em Paris.


UNIÃO DA FANFARRA ONÍRICA ORQUESTRA VOADORA E GRUPO BAQUE DE MINa
Nesta sexta-feira, às 22h, no Granfinos (Av. Brasil, 326, Santa Efigênia, Ingressos entre R$ 20 e R$ 30. Amanhã tem Bartucada, também às 22h, com ingressos a R$ 25. Informações:(31) 3241-1482.

Fernanda Lima/Divulgação
Integrantes do Baque de Mina (foto: Fernanda Lima/Divulgação)

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