A Orquestra Voadora existe desde 2008 e tem um disco gravado ('Ferro velho'). Nasceu de blocos de carnaval, e a partir daí começou a aprimorar seu trabalho. “Estamos caprichando nos arranjos, porque palco privilegia detalhes e nuances”, observa Tiago. O que não impede de continuar a “energia catártica” da música que o grupo se acostumou a fazer em praças e eventos públicos, como as bandas e liras centenárias que existem em todas as cidades do Brasil.
Os músicos cariocas já tocaram com grupos tradicionais, como a Lira de Santa Cecília, de Paraty, e a de Ibitipoca. “Foi ótimo, havia curiosidade mútua. Eles nos viram com respeito, e também reverenciamos o trabalho musical que estes grupos fazem. Foi também importante para os jovens integrantes das bandas ouvir repertório diferente do que estavam acostumados”, conclui Tiago Rodrigues.
BAQUE DE MINA A noite do Granfinos apresenta mais um grupo diferente: o Baque de Mina, formado por 20 mulheres batuqueiras. Criado em Belo Horizonte, no carnaval de 2013, tem como base o maracatu, afoxé e congado. A regência e direção musical é do percussionista Celso Soares, que teve como escola a Nação de Maracatu Estrela Brilhante de Recife e o grupo Trovão das Minas, que integrou por 10 anos. Atualmente rege também o grupo de maracatu Tamaracá, em Paris.
UNIÃO DA FANFARRA ONÍRICA ORQUESTRA VOADORA E GRUPO BAQUE DE MINa
Nesta sexta-feira, às 22h, no Granfinos (Av. Brasil, 326, Santa Efigênia, Ingressos entre R$ 20 e R$ 30. Amanhã tem Bartucada, também às 22h, com ingressos a R$ 25. Informações:(31) 3241-1482.