Gravadoras travam batalha judicial por músicas de Bob Marley

A disputa engloba 13 canções, incluindo o clássico 'No woman, no cry'

por AFP - Agence France-Presse 14/05/2014 10:09

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Tuff Records/Divulgação
(foto: Tuff Records/Divulgação )
Duas gravadoras travam em um tribunal de Londres uma batalha pelos direitos de 13 canções do jamaicano Bob Marley, incluindo o clássico 'No woman, no cry'. Um juiz da Alta Corte ouviu nesta terça-feira os argumentos de ambas as partes, Cayman Music - a denunciante - e Blue Mountain Music, em um julgamento que está previsto para terminar esta semana.

As canções foram escritas entre 1973 e 1976, quando Marley trabalhava para as duas gravadoras. Para complicar ainda mais a disputa, ele não assinou as músicas, mas atribuiu sua autoria a outros.

Assim, o crédito por 'No woman, no cry' foi para Vincent Ford, segundo algumas versões para evitar obrigações contratuais ou para garantir que seu amigo de infância tivesse recursos para suas instituições de caridade. Os direitos desta música em particular valem milhões, indicaram as partes durante o julgamento.

As outras músicas disputadas são 'Crazy baldhead', 'Johnny was', 'Natty dread', 'Positive vibration', 'Rat race', 'Rebel music (Block road)', 'Talking blues', 'Them Belly full', 'Want more', 'War', 'Who the cap fit' e 'So Jah she'.

Em 1992, onze anos após a morte de Marley, Cayman e Blue Mountain assinaram um acordo para que a segunda gravadora mantivesse o catálogo do cantor. Mas a Cayman argumenta que estas treze canções não faziam parte do acordo, o que a Blue Mountain ignora.

O advogado da Blue Mountain, Ian Mill, assegura que não havia nenhuma razão para deixar de fora algumas das músicas e que "a intenção clara" do acordo de 1992 era "a transferência de todos os direitos".

Ouça a faixa 'No woman, no cry', de Bob Marley:


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