Saxofonista Bernardo Fabris se apresenta no projeto Domingo no museu

Em Belo Horizonte desde 1997, o carioca Bernardo Fabris confessa ter adotado a cidade

por Eduardo Tristão Girão 04/04/2014 06:00

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Ignácio Costa/Divulgação
(foto: Ignácio Costa/Divulgação)
A temporada deste ano do projeto Domingo no museu será aberta neste fim de semana com show do saxofonista Bernardo Fabris, que apresentará repertório do seu disco de estreia no Museu de Arte da Pampulha (MAP). Gravado em 2012, o trabalho tem o artista e sua banda seguindo a trilha da música instrumental brasileira, com abertura para gêneros como jazz, bossa nova, baião e rock. Na ocasião, o disco será distribuído gratuitamente a quem comprar ingresso.


“Não pretendo sair daqui. Sou totalmente mineiro”, confessa Fabris, que nasceu no Rio de Janeiro e mora em Belo Horizonte desde 1997. Também clarinetista, compositor, arranjador, pesquisador e professor, ele colabora com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Big Band do Palácio das Artes, o Quinteto Dialeto e a Happy Feet Jazz Band. Foi aluno de Dilson Florencio, Mauro Rodrigues, Fábio Adour, Jovino Santos Neto, Vinícius Dorin, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Itiberê Zwarg e Márcio Montarroyos.

O álbum tem oito composições de Fabris e uma versão para 'Insensatez', de Tom Jobim e Vinicius de Morais, cujo arranjo foi considerado o melhor do Prêmio BDMG Instrumental de 2011. “Tem Jazz, música urbana brasileira e música de câmara. O fio condutor é a música brasileira, a MPB, que é o amparo dessas composições. Na verdade, são canções sem letra, são todas líricas, cantáveis. Minhas influências são Egberto Gismonti, Nivaldo Ornelas, Wagner Tiso, Radamés Gnattali, Quarteto Novo e impressismo”, diz.

O disco, que tem faixas gravadas entre 2007 e 2010, sucede coletânea na qual emplacou algumas faixas ao lado das de Antonio Loureiro, Maurício Ribeiro e Thiago Nunnes, cada um com sua banda. “É um disco que teve menor repercussão, mas foi o embrião do meu quinteto. A instrumentação era a mesma, apesar de os músicos serem outros”, lembra o saxofonista.

Turnê Para a gravação do trabalho solo de estreia, contou com Gustavo Figueiredo (teclado), Thiago Nunnes (guitarra), Yan Vasconcellos (baixo acústico) e Hudson Vaz (bateria), que também subirão ao palco do Museu de Arte da Pampulha na manhã desse domingo. O quinteto já passou por Ouro Preto, Ipatinga e Juiz de Fora e, depois da capital mineira, seguirá para São João del-Rei, onde encerrará a turnê 'Pelos caminhos de Minas', que conta com workshops gratuitos.

PELOS CAMINHOS DE MINAS
Show de relançamento do disco de Bernardo Fabris, domingo, às 11h. Museu de Arte da Pampulha, Avenida Otacílo Negrão de Lima, 16.585, Pampulha. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda na loja Acústica CDs (Rua Fernandes Tourinho, 300, Savassi) e no museu (no dia do evento). Informações: (31) 3277-7996.

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