Show de Flávio Venturini no Palácio das Artes marca lançamento de novo álbum do cantor mineiro

Artista toca as faixas inéditas e regravações de 'Venturini' em única apresentação no sábado, 29

28/03/2014 09:39

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Rafael Motta/Divulgação
Venturini recorre ao sol como tema de canções: ''No meu trabalho a natureza aparece sempre'' (foto: Rafael Motta/Divulgação)
O novo disco do cantor e compositor belo-horizontino Flávio Venturini, que leva seu sobrenome, é resultado de prazeroso processo. Foi gravado no estúdio que construiu em casa, num condomínio na Grande Belo Horizonte. É seu primeiro apanhado de canções inéditas desde o álbum 'Canção sem fim' (2006), já que o DVD 'Não se apague essa noite' (2009) registra apresentação ao vivo em BH. As novidades poderão ser conhecidas pelo público na noite de sábado, 29, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

O trabalho em estúdio levou um ano e meio para terminar. O artista se reveza na produção musical e nos arranjos de base com o guitarrista Torcuato Mariano (seu parceiro desde o disco Noites com sol) e, em uma música cada um, com os pianistas Keco Brandão e André Mehmari. “Gravei sempre nas melhores horas para mim”, conta Venturini. Por ter optado por trabalhar com músicos mineiros, cariocas e paulistas, gravações adicionais foram realizadas em nove estúdios.

'Sol interior', parceria dele com Márcio Borges, é a canção com a qual o repertório é aberto. Venturini conta que os dois não se reuniam para escrever há um bom tempo: “A gente se reencontrou uns dois anos atrás e foi emocionante”. Curiosamente, a canção não é a única a recorrer ao Sol como fonte de inspiração, já que o mesmo se verifica nas faixas 'Tarde solar' (com Alexandre Blasifera) e 'Beijo solar'. “Isso não é intencional. Na maioria dos casos, a letra não é minha. No meu trabalho a natureza aparece sempre”, diz.

NOVIDADES

Os fãs certamente ficarão satisfeitos ao saber que o hit 'Todo azul do mar' (de Venturini e Ronaldo Bastos) foi incluído no novo disco. “É uma canção muito importante, muito emblemática. O som havia ficado datado, apesar de eu adorar a gravação original, do 14 Bis. Ela merecia uma modernizada”, justifica o artista. Há, ainda, outras duas regravações: 'Até outro dia' (com Cacá Raymundo) e 'Leãozinho' (Caetano Veloso), já haviam sido gravadas pelo mineiro, que julgou merecerem novos arranjos.

As parceiras de Venturini com compositores mineiros não ficam restritas a integrantes do Clube da Esquina (Márcio Borges, Murilo Antunes e Ronaldo Bastos), como ele demonstra em 'Idos janeiros', que escreveu com Vander Lee e 'Me leva', momento mais roqueiro do disco, criado com Aggeu Marques. O CD é encerrado com a releitura de 'Hino ao amor', canção de Edith Piaf e Maragrite Monoot que ganhou versão em português de Odayr Marsano.

O artista, que ainda mantém as atividades com os dois importantes grupos que fundou (14 Bis e O Terço), terá na apresentação de sábado a companhia de César Santos (guitarra, violão e vocal), Christiano Caldas (teclado), Aloisio Horta (baixo) e André Godoy (bateria). (ETG)

Flávio Venturini
Sábado, 29 de março, às 21h. Grande Teatro do Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Ingressos: plateia 1: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia); plateia 2: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia); e plateia superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) à venda na bilheteria e no site www.ingresso.com. Informações: (31) 3236-7400.

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