Cantora francesa Zaz faz show no Sesc Palladium

Cantora escolheu BH para abrir momento brasileiro de sua turnê pela América Latina

por Fernanda Machado 19/03/2014 06:00

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Yann Orhan/Divulgação
(foto: Yann Orhan/Divulgação )
A francesa Isabelle Geoffroy é uma das sensações da música europeia e pela primeira vez está fazendo turnê na América Latina. A cantora, nascida em Tours, na França, já se apresentou no Chile no Uruguai, e nesta quarta-feira, chega ao Brasil. O show de estreia em território brasileiro será hoje à noite em Belo Horizonte, no Grande Teatro do Sesc Palladium. Os ingressos estão esgotados desde o início do mês. Não associou o nome à pessoa? Isabelle é simplesmente Zaz, a francesinha de 33 anos que conquistou o mundo com sua voz grave e suave. “O nome artístico é porque todos nesse mundo têm um fim, um início e volta a um fim. É um ciclo”, justifica.


A diva vai apresentar os sucessos de seus dois discos, 'Zaz' (2010), e o mais recente trabalho, 'Recto verso', lançado em maio do ano passado. Um dos seus principais hits é 'Je veux', do primeiro CD, que caiu no gosto do público, mas causou certa polêmica. O motivo foi o tema da canção, na qual a cantora condena a sociedade de consumo afirmando “que dinheiro não traz felicidade”, o que a crítica considerou uma contradição, já que seu álbum estava no topo das vendas.

O repertório de logo mais deve contar com canções como 'On ira', primeira faixa do novo disco; 'Comme ci, comme ça', um skiffle pontuado pelo piano de Fred Lafage; 'Dans ma rue', regravação da música de Edith Piaf a quem ela homenageia no CD de estreia; 'Gamine', um pop retrô; além de 'Si' e 'Les passantes' e, claro, 'Je veux'.


A artista, considerada uma das promessas da nouvelle chanson, consegue abranger uma mistura de ritmos como jazz, pop, música de rua, eletrônica, world music e, talvez por isso, conquista uma diversidade de fãs de várias idades e estilos. “Acho que isso se deve ao fato de eu ser verdadeira. Canto por todo mundo, não por algumas pessoas de uma idade ou classe. Canto por todos”, frisa.


Zaz diz que conhece o ritmo e a melodia da música brasileira, sem citar um cantor ou compositor específico, e a considera incrível e cheia de vida. No entanto, lamenta não ter muitas informações sobre a música mineira. Em sua rápida passagem pelas Gerais, a cantora espera encontrar alguns artistas daqui e trocar algumas ideias. “Achei incrível o fato de os ingressos terem esgotado, mesmo cantando em francês”, destaca. Além da turnê, a cantora tem outros projetos para 2014, como gravar um disco de covers com músicas antigas sobre Paris, além do festival que organiza com a ONG Colibri, o Eco Festival. “É um fórum para mostrar soluções alternativas para a agricultura, a educação e a economia”, revela a engajada Zaz. (ACB)

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