O Teatro Mágico quer surpreender em sua festa de 10 anos

Banda se apresenta no Chevrolet Hall, às 22h de sábado

por Ailton Magioli 20/12/2013 00:13

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Martha Lange/divulgação
(foto: Martha Lange/divulgação )
Na tentativa de traduzir a trajetória de uma década de carreira em cerca de 120 minutos de apresentação, o grupo O Teatro Mágico recorre à participação de convidados no show que BH verá amanhã à noite. O vocalista Fernando Anitelli e sua trupe recebem os percussionistas Ricardo Braga, Anoi Ribas e Ícaro Sá (da orquestra baiana Rumpilezz), a cantora Nô Stopa (filha do compositor Zé Geraldo) e o ator Rober Tosta. Eles vão contracenar com a equipe performática da companhia, que inclui quatro bailarinas e um ator circense.


“Essa apresentação não é comum”, explica Fernando Anitelli. Além de rearranjar canções com a ajuda indispensável dos baianos – que, segundo ele, dão molho e pressão especial ao show –, O Teatro Mágico lapidou clássicos especialmente para a ocasião. “Privilegiamos o álbum Entrada para Raros, pois ele completa 10 anos”, diz o vocalista d’O Teatro Mágico, cujo batismo, assim como o título do primeiro disco, inspirou-se no best-seller O lobo da estepe, de Hermann Hesse. Entre as canções daquele álbum incluídas no repertório estão Ana e o mar, Camarada d’água, Zabulejo e O tudo é uma coisa só.

“Misturar tudo em uma coisa só” – esta é a proposta d’O Teatro Mágico. Anitelli observa que não há nada de novo nesse conceito. “Outros artistas e grupos também usaram a performance”, pondera, lembrando que a trupe recorreu à centenária commedia dell’arte. No século 15, essa forma de teatro popular surgiu na Itália e tinha a improvisação como base.

“A possibilidade de diálogo entre várias manifestações é uma delícia. Muita gente, como Nô Stopa, por exemplo, passou pelo Teatro Mágico, que busca sempre se reciclar e renovar”, explica Fernando Anitelli.

IMPROVISO
A trupe aposta em formas diferenciadas de trabalhar a música, explorando a liberdade, o improviso e o compartilhamento de conteúdos com o público. A internet, aliás, tornou-se a grande ferramenta de propagação dessa proposta. “Foi um trabalho de formiguinha, hoje transformado em bandeira e em possibilidade de caminho independente”, comemora Anitelli.

O Teatro Mágico já prepara o quinto disco, cujo conceito vem sendo lapidado paralelamente às letras das novas canções. “A previsão é de que em janeiro a gente volte a ensaiar para gravar o álbum em fevereiro, com lançamento previsto para março ou abril”, anuncia Fernando Anitelli.

 O TEATRO MÁGICO
Amanhã, às 22h. Chevrolet Hall, Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, (31) 3209-8989. Ingressos: de R$ 30 a R$ 120. Classificação etária: 16 anos (desacompanhados) e 14 e 15 anos (com pais ou responsáveis legais).

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