Show de Zé Ramalho agita público que esgotou ingressos no Chevrolet Hall

Paraibano se apresentou no último sábado, em show comemorativo de seus 30 anos de sua carreira

por Estado de Minas 02/12/2013 10:30

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Diário de Pernambuco
Em apresentação no Chevrolet Hall, Zé Ramalho encarou alguns acordes de Bob Dylan e hits de Raul Seixas (foto: Diário de Pernambuco)
Adolescentes, adultos e idosos. O público que lotou o show de Zé Ramalho na capital mineira, no último sábado, não nega que as músicas do cantor ainda conseguem atravessar décadas e tocar pessoas de todas as idades. Com ingressos esgotados horas antes que o paraibano subisse ao palco do Chevrolet Hall, o espetáculo de cerca de 1h15 foi marcado por canções que já são quase hinos nacionais, além de momentos que variaram entre a animação do forró e o clima romântico das baladas.

Sem incomodar o público, Zé Ramalho iniciou a apresentação com menos de 20 minutos de atraso. Ao lado da Banda Z, o cantor reafirmou suas raízes de interior ao começar com ‘O Vento vai Responder’, que tem acordes de música caipira. Depois seguiu com os hits ‘Taxi Lunar’ e ‘Mulher Nova, Bonita e Carinhosa’, que deram sequência a uma apresentação que a todo o tempo contou com um público animado, que cantava junto e acenava os braços de acordo com o ritmo de canções, que navegavam por entre os mais de 20 álbuns já lançados de Zé Ramalho.
 
A ausência das famosas ‘Mistérios da meia-noite’ e ‘Cidadão’ não deixou a desejar por um repertório composto por hits como ‘Entre a serpente e a estrela’, ‘Admirável gado novo’ e é claro, ‘Avôhai’, que pegou o público de surpresa bem na metade do show. Mostrando suas influências musicais, o paraibano ainda fez alguns covers com acordes de Bob Dylan e ‘Gita’ de Raul Seixas.

Com pessoas que arriscavam até passinhos de forró, bem no meio da plateia, o show comemorativo de 30 anos de carreira de Zé Ramalho conseguiu manter um espírito em comum entre os belo-horizontinos. Isso se reafirmou durante os momentos mais brandos, marcados pelas românticas 'Chão de Giz' e 'Sinônimos' em que todos se juntaram para cantar como se fosse um grande coral. Coletividade que só é possível somente para quem realmente viveu o que canta.

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