Djavan apresenta o disco 'Rua dos amores' no Palácio das Artes

Compositor faz dois shows em BH, nesta sexta e sábado

por Mariana Peixoto 04/10/2013 06:00

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MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO
Djavan traz Rua dos amores outra vez a BH, agora em duas noites no Palácio das Artes (foto: MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO)
Desta vez vai ser diferente. Quase seis meses depois de apresentar 'Rua dos amores' em Belo Horizonte, Djavan retorna à cidade. Se no primeiro show, em abril, o clima no Chevrolet Hall foi mais festivo, agora ele promete um ambiente intimista em duas noites no Palácio das Artes. “São dois shows distintos. Em teatro, como o espaço é um pouco mais adequado, a qualidade do som é outra. Em ginásio é mais imprevisível, gosto muito”, continua. Seja como for, há quase um ano em cartaz, Djavan está com show azeitado, em que pôde experimentar tudo o que quis.


No show, o cantor e compositor de 64 anos apresenta canções de seu primeiro álbum de inéditas desde 2007, como 'Bangalô', 'Pecado' e 'Ares sutis'. Ao lado de banda formada por Carlos Bala (bateria), Glauton Campello (teclados), Jessé Sadoc (flügel horn e trompete), Marcelo Mariano (baixo), Marcelo Martins (flauta, saxofone), Paulo Calasans (teclados) e Torcuato Mariano (guitarras e violões), a mesma que gravou o álbum, ainda desfia músicas obrigatórias como 'Flor de lis', 'Meu bem querer' e 'Samurai'. Há poucas semanas recebeu a notícia de que o álbum foi indicado ao Grammy Latino – canção brasileira para 'Bangalô' e engenharia de gravação.

O show, que já rodou o Brasil e esteve na América do Sul, Europa e África, deveria terminar em dezembro, com apresentação no dia 14, na Fundição Progresso, Rio. Mas quando vier 2014, ele pretende continuar na estrada. Por uma única razão: vai lançar uma caixa com toda a sua discografia pela Sony Music em parceria com a Luanda Records, selo de Djavan. Se tudo ocorrer como previsto, o material – são 21 álbuns de carreira e três CDs extras – deverá chegar às lojas em novembro.

“Nesse caso, a partir de março faço mais 10 capitais”, continua Djavan. Ele próprio, com seus técnicos, está fazendo o trabalho de nova masterização dos discos. “Depois de um tempo, você se distancia tanto de sua obra que a avaliação (crítica) já não tem a menor importância. A masterização que estou fazendo para a caixa não é para corrigir defeitos, pois acho que uma obra tem que ser mostrada como foi gravada originalmente. O que estamos corrigindo são problemas das mudanças de tecnologia”, diz ele.

A caixa vai ter tiragem limitada. Para os fãs de Djavan, a novidade virá dos discos extras. Um com o registro de sua obra em espanhol, outro em inglês, trabalhos lançados na década de 1990 para o mercado externo. Mas é o terceiro CD extra que tem surpreendido o próprio Djavan. Em antigos fonogramas, ele descobriu coisas que nem se lembrava de ter gravado. “É impressionante. Gravei, por exemplo, 'Carinhoso', de Pixinguinha. Deram-me uma seleção de 18 músicas para escolher 12. Tem coisas que gostei muito, outras nem tanto”, acrescenta. Boa parte do material é de intérprete, mas Djavan redescobriu músicas de sua autoria também. “Fiz e não sabia!”, surpreende-se.

DJAVAN

Show Rua dos amores. Nesta sexta e sábado, às 21h. no Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Ingressos: Plateia 1: R$ 180 e R$ 90 (meia); plateia 2: R$ 160 e R$ 80 (meia); plateia superior: R$ 140 e R$ 70 (meia).

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