Maria Alcina reúne sucessos em show no formato voz e violão

Apresentações serão neste sábado e domingo na Funarte MG

por Ailton Magioli 06/09/2013 07:00

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Laura Del Rey/Divulgação
(foto: Laura Del Rey/Divulgação)
Atração do projeto 'Salve rainhas', que privilegia o canto feminino, Maria Alcina diz que há de se ter uma boa estrutura para protagonizar o formato voz e violão, que tantas marcas deixou no universo masculino da MPB, via João Gilberto e bossa nova. “Este tipo de show – seja com o acompanhamento de violão ou piano – é um grande aprendizado”, constata ela, que, acompanhada do violonista Sérgio Arara, promete revisitar momentos recentes de carreira, entremeados pelas perguntas de uma apresentadora, na Funarte MG, no fim de semana.

Mineira de Cataguases, na Zona da Mata, Maria Alcina se prepara para comemorar 40 anos de carreira, iniciada na verdade no Festival Internacional da Canção, em 1972. Graças ao sucesso e apelo popular de 'Fio Maravilha', de Jorge Benjor (então Ben), com a qual concorreu, ela acabou levando a menção honrosa do júri popular do festival, cujos vencedores oficiais foram Claudia Regina e Tobias cantando 'Diálogo', de Baden Powell.

Daquela noite em diante, no entanto, a dona de timbre grave e aveludado jamais seria a mesma, transformando-se na intérprete de peso, requisitada para projetos especiais em todo o país. “Minas Gerais é onde tudo começa. É a minha plataforma, no caso, o início de carreira em Cataguases, onde convivi com artistas e poetas. Por causa disso saí para ganhar o Rio e o Maracanãzinho”, diz, lembrando o sucesso de 'Fio Maravilha', que extrapolou as fronteiras.

Apesar da experiência de palco, o formato talk show é novidade para Maria Alcina. Principalmente no que diz respeito à relação com o público. “Às vezes, a gente vai trabalhar e não tem ideia da curiosidade que as pessoas têm da vida da gente”, admite a intérprete, salientando o fato de os fãs se mostram curiosos em relação a algumas passagens da vida da artista, que no caso será entrevistada pela jornalista Malluh Praxedes. E entre um sucesso e outro, 'Confete e serpentina', 'Roendo as unhas', 'Regador', 'Cataplã', 'Tampa preta', 'Cachorro vira-lata', 'Kid cavaquinho' e, naturalmente, 'Fio Maravilha'.

Novo disco
Residente em São Paulo desde 1980, Maria Alcina lembra que mesmo estranhando a grandeza da cidade ela se adaptou bem à metrópole. “No começo achei tudo muito grande. Aí fui trabalhando, fazendo, vivendo”, acrescenta, admitindo que, além de mercado de trabalho a cidade tem vida própria. “São Paulo é o mundo”, resume a artista, que grava o novo disco sob produção de Thiago Marques Luiz, recorrendo novamente a Jorge Benjor ao incluir no repertório 'Sem vergonha', que o compositor fez para ela gravar originalmente em 1990.

SALVE RAINHAS
Sábado e domingo, às 19h, na Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta). Ingressos entre R$ 2,50 e R$ 5, à venda 1h antes do show, na bilheteria da Funarte. Lotação: 140 lugares. Informações: (31) 3213-3084.

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