Com Toni Garrido de volta, Cidade Negra apresenta o disco 'Hei, Afro' em BH

Reformulado, grupo volta como trio, com vocalista original; grupo carioca faz show na capital mineira

por Eduardo Tristão Girão 14/08/2013 00:13

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Nana Moraes/Divulgação
(foto: Nana Moraes/Divulgação)
Agora com o vocalista Toni Garrido de volta, a banda Cidade Negra retorna a Belo Horizonte para lançar seu novo disco, Hei, afro, em show no Na Mata Café. Marcadas por conteúdo engajado, as 13 novas canções continuam com o reggae em sua base, mas tiveram verdadeira transfusão de novas influências em razão da viagem que o grupo fez à Jamaica, onde o disco foi mixado. Haverá participação especial de George Israel (Kid Abelha) e abertura a cargo de Nego Henrique (samba rock).


“Queremos chamar a atenção para a nossa África”, diz Lazão, o baterista da banda. “Nossa Somália é o Nordeste e o Soweto está nas nossas comunidades. É preciso ter respeito pelo vizinho, pelo próximo, independentemente de cor ou religião. A mudança virá nessa ressaca social. Não adianta colocar UPP na favela se não vier com teatro e centro de apoio a idoso, por exemplo. Cada um precisa transformar sua comunidade num lugar decente para viver.”


Hei, afro foi quase todo produzido pelo próprio Cidade Negra, com duas músicas assinadas por Liminha: Ninguém pode duvidar de Jah e Don’t wait. Além dessas, o trio formado por Toni, Lazão e Bino Farias promete também músicas de outros discos de uma trajetória que já beira as três décadas. Os músicos Alex Meirelles (teclados) e Sérgio Yazbek (guitarra) também estarão no palco.


Toni Garrido passou cerca de três anos afastado da banda, cuidando da carreira solo. Nesse período, a banda deu continuidade às suas atividades e lançou um álbum com o vocalista Alexandre Massau, Que assim seja (2010). Lazão revela ter chegado a pensar que nunca mais Garrido e os integrantes do Cidade Negra voltariam a se falar. “Nossa maior história foi escrita com ele. Vimos que nossa amizade continuou intacta e, no reencontro, tocamos quatro horas sem parar.”



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