Funk não é tudo a mesma coisa: Funk proibidão X Funk Melody

O estilo carioca invade rádios e pistas com duas vertentes: o melody, mais leve, e o proibidão, que fala abertamente sobre sexo e violência

por Correio Braziliense 05/08/2013 14:25

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Karol K é a nova aposta do Funk Melody (foto: Divulgação)
Uma divisão no mundo do funk é cada vez mais clara: enquanto alguns artistas apostam em letras leves, falando sobre festas e histórias de amor, outros “pesam a mão” e cantam explicitamente sobre sexo e violência. Assim, dois subestilos ganham força. O funk melody domina as rádios do país e o proibidão chega em uma roupagem mais pop, para invadir boates e festas.

O funk sempre explorou a sensualidade e o erotismo nas letras. No entanto, falar explicitamente sobre temas polêmicos pode ser um dos caminhos para marcar a distinção. A funkeira Valesca Popozuda tem a sua própria definição. “Proibidão é aquilo que te deixa livre para falar sem amarras sobre sexo, sobre suas vontades ou sobre seu ponto de vista sem se importar com a censura”, comenta.

Uma das precursoras do funk melody foi a cantora MC Perla. No entanto, a jovem abandonou a carreira e deixou o espaço vago para novos nomes. Um deles é a iniciante Karol K, que, seguindo os passos de nomes como Anitta, gravou o single Pedra preciosa. Para ela, o estilo é mais leve. “É uma coisa mais romântica, um som mais tranquilo, sem aquelas batidas que puxam muito”, opina.

Confira a nova música de Valesca Popozuda:

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