Vladimir Britcha fala sobre o fim de 'Tapas e beijos'

O ator está escalado para a próxima série de Guel Arraes, prevista para abril de 2015

por Diário de Pernambuco 24/11/2014 15:54

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Globo/Divulgação
Vladimir Brichta e Fernanda Torres parceiros no seriado 'Tapas e Beijos' (foto: Globo/Divulgação)
Para Vladimir Brichta, o momento é de despedida, já que a série 'Tapas e beijos' termina em dezembro. O intérprete do galã cômico diz que a história da série e a parceria com o elenco o estimulam a entrar em cena como se fosse a primeira vez. Depois de tanto tempo no ar (o seriado estreou em abril de 2011), Brichta conta que está acostumado a ser chamado de Armane nas ruas, sempre com uma abordagem bem-humorada dos fãs, ereconhece a importância do personagem para a sua carreira.

Brichta não faz novela desde 2005, quando viveu o personagem Narciso, em 'Belíssima' (Globo), e não se intimida em dizer que não sente saudade do formato. Se faria outro personagem nos moldes de Armane? A resposta é sim. O ator é chamado com frequência para atuar em formatos humorísticos. Sobre um “fim” para a história de Armane, ele inclui a personagem Fátima, vivida por Fernanda Torres. “Acho que a Fátima poderia virar sócia dele na loja e eles poderiam ter um filho. Ou adotarem um”, especula. O ator foi escalado para a próxima série de Guel Arraes, prevista para abril de 2015.

Você interpreta o Armane há quatro anos. De onde tira motivação para viver o mesmo personagem há tanto tempo?
Acho que me lembro de que estou contando histórias muito divertidas, inspiradas. A parceria que tenho com meus colegas é instigante, estimulante e motivadora. A gente trabalha para agradar o público e o programa consegue isso. Depois de quatro anos, os fãs ficam muito íntimos do programa, dos personagens e abordam bastante. Muitos me chamam de Armane ou perguntam pela Fátima (Fernanda Torres). Tudo com uma abordagem sempre bem-humorada.

Passou pela sua cabeça que o programa teria tantas temporadas?

Pelo formato e pelo elenco, sentia que ele tinha potencial para durar. Por exemplo, a Andréa Beltrão vinha de 'A grande família', a Fernanda Torres tinha vindo de 'Os normais', eu vinha de duas outras séries, 'Separação?!' e 'Faça sua história'. Era um grupo que tinha um know how de série. Achava que isso contabilizaria.

Sente falta de fazer novelas?
Não sinto falta de fazer novela especificamente. Não tenho saudade do formato. Claro que ficaria muito feliz se surgisse a oportunidade, mas sinto mais falta de interpretar outros personagens para o público da televisão. Nesses anos, vivi outros papéis no cinema e no teatro.

O programa se torna político por discutir situações do dia a dia, sem impor nada. Fazer isso, e ainda com humor, te agrada?
Sem dúvida. O humor também dá a possibilidade de estar sempre testando os limites do que é o correto e o senso comum. Ele tem o lugar da provocação. A gente tem um código de conduta social, e o humor questiona como ele faz sentido. É uma reflexão que o programa traz que é valiosa para a discussão do nosso tempo e das nossas relações.

Ainda te convidam muito para papéis cômicos?

Convidam sim, muito. Tenho tido a felicidade de ser convidado para gêneros diferentes, mas o humor é muito particular e, até pouco tempo atrás, os convites eram basicamente só para o gênero. Poucas pessoas me convidavam para algo diferente. O humor é muito presente porque faço na TV, mas estaremos lançando filmes que integrei o elenco e que não seguem essa linha da comédia (como Muitos homens num só).

+Mais sobre ele


-Vladimir Brichta estreou na TV como o garçom Ezequiel, na novela 'Porto dos Milagres' (Globo), em 2001

-Sua carreira começou no teatro, onde conquistou o reconhecimento do público, em 2000, ao fazer parte do elenco de 'A máquina', de João Falcão.

-A peça virou um longa-metragem, em 2005, no qual o ator esteve ao lado de Lázaro Ramos e Wagner Moura, entre outros.

-Além de 'Tapas e beijos', o ator fez participação no programa 'Tá no ar', de Marcelo Adnet, neste ano.

-Em 2015, o ator quer desacelerar o ritmo e ficar mais tempo com a família.

Números


Seis novelas

Nove filmes

Dez troféus pelo filme 'Muitos homens num só'

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