Programas de fofoca na tevê conseguem se manter graças a um público fiel

Mesmo com a hegemonia de sites, interesse em saber quem certo ator está namorando ou qual é a traição do momento faz com que atrações ainda tenham espaço nas telinhas

por Correio Braziliense 26/05/2014 10:25

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Divulgação
Flávia Noronha e Nelson Rubens, nos estúdios do TV Fama (foto: Divulgação)
Após a repercussão mundial da briga envolvendo o marido e a irmã da cantora Beyoncé, Solange Knowles, reascendeu-se uma discussão sobre a exposição da vida privada das celebridades. Nada teria ido a público se não fosse a divulgação do polêmico vídeo por um portal de fofocas norte-americano. O veículo é apenas um dos incontáveis tablóides que movimentam uma verdadeira indústria lucrativa no monitoramento da vida dos famosos.

Se é assim nos EUA, no Brasil não poderia ser diferente. A ascensão dos sites diminuiu o poder de programas de fofoca na tevê. Ainda assim, o interesse em saber quem certo ator está namorando ou qual é a traição do momento tem espaço nas telinhas. As atrações nunca foram grandes sucessos de audiência, mas sempre tiveram um público fixo, em geral formado por donas de casa, de acordo com pesquisas de audiência.

O formato passou a ganhar força em meados dos anos 1990. De lá pra cá, vários programas se alternaram nas grades matinais e vespertinas das emissoras abertas. No Brasil, as fofocas vêm enquadradas em revistas televisivas de variedades. Todas as emissoras, com raras exceções, têm programas destinados à vida dos artistas. No cardápio, opções como os tradicionais 'A tarde é sua' e 'TV Fama', da RedeTV e 'Mulheres', da Gazeta).

O 'TV Fama', aliás, é o noticiário do gênero que mais persiste ao tempo na televisão. São 14 anos no ar, sendo 13 deles comandados pela figura de Nelson Rubens. Sempre na média dos 2 pontos — maior audiência da RedeTV —, a atração tem um verdadeiro aparato de produção para realizar as gravações. E os números se sustentam pela quantidade de merchandising que preenchem o horário, confirmando, mais uma vez, que falar da vida alheia dá muito dinheiro.

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