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“Investimos na comida do dia a dia de Buenos Aires, que mistura influências italianas e espanholas. Não é só carne. São receitas simples, sinceras e benfeitas. Focamos na comida que sabemos fazer sem inventar muito. Este não é um restaurante para vir uma vez por mês, mas várias vezes por semana. Em termos de preço, tentamos competir com outras casas da região”, explica o argentino Sergio Linos, que comanda a casa ao lado do conterrâneo Heristo Lailhacal.
Os dois têm experiência no ramo e se conheceram durante curso técnico de cozinha no país natal. Enquanto Sergio deixou para trás emprego e dois restaurantes de sua família (um japonês e outro tailandês), Heristo encerrou na capital mineira temporada de trabalho em cozinhas europeias e australianas. O imóvel escolhido pelos dois é o mesmo que abrigava o extinto espanhol Mediterrâneo: pequeno, comporta não mais que seis mesas internas, além das quatro na calçada. Fotos do papa Francisco e do jogador Messi estão na parede.
Bifes Sobre a comida, não é nada assim tão diferente, mas não deixa de sair do lugar-comum. A começar pelas entradas e picadas (tira-gostos), que não são as mesmas de um boteco ou restaurante simples brasileiro. Entre elas, vitello tonnato (fatias de lagarto bovino cozido ao molho de atum e alcaparras (R$ 12), tortilha de batata (R$ 14), escabeche de berinjela (R$ 7) e língua ao vinagrete (R$ 8).
As empanadas também estão presentes nessa seção do cardápio (R$ 5). Há sempre nos sabores carne, frango, milho e muçarela com cebola (ocasionalmente, outros sabores são oferecidos). Os recheios são preparados no local, mas a massa, que segue receita dos proprietários, é encomendada de pequena fábrica na cidade. “A massa precisa ser elástica e firme, para ficar crocante depois de assada”, ensina Sergio.
Entre os 12 sanduíches, destacam-se os feitos com bifes à milanesa de boi, porco ou frango (a partir de R$ 14, cada) e os hambúrgueres caseiros (a partir de R$ 15, cada) – pagando-se acréscimo, é possível incluir no pedido batatas fritas. Há, ainda, dois sanduíches clássicos argentinos: o choripán (linguiça com molho chimichurri; R$ 9) e a bondiolita al limón (bife de lombo suíno ao limão com chimichurri; R$ 12).
Todos os dias há três opções de prato para o almoço (entre R$ 15 e R$ 20, cada), o que não anula as pedidas à la carte, que incluem PFs portenhos como bife de porco com cebola, ervilha, ovo frito e batata frita (R$ 28), filés à parmegiana de boi, porco ou frango (R$ 25) e guisado de lentilhas com carnes e embutidos (R$ 16) e massas (R$ 15). Para sobremesa, flã de doce de leite (R$ 7) e alfajor (R$ 4,50) são algumas das opções. As lagers Quilmes (R$ 19, 970ml) e Patagonia (R$ 25, 740ml) são as duas cervejas argentinas disponíveis (o chope Krug sai por R$ 4,50); há 20 vinhos argentinos (entre R$ 36 e R$ 65, garrafa).
Porteño Central
Rua Guajajaras, 1.021, Centro. (31) 3273-0658. Aberto de segunda a sexta, das 11h30 às 15h e das 18h à 0h; sábado, das 11h30 à 0h.