Programe-se: veja os eventos de arte, moda e decoração que vão agitar BH nos próximos dias

São opções variadas para quem está procurando o que fazer para se divertir na capital. E de graça!

por Joana Gontijo 24/03/2017 14:58
Os belo-horizontinos não têm mesmo o que reclamar. Quem está atrás de programas para preencher o fim de semana com diversão e cultura tem diversas opções à mão. Centros culturais, museus, shoppings e lojas oferecem atrações gratuitas que prometem agradar gregos e troianos. São eventos de arte, moda, artesanato, decoração, literatura, que vão desde de um festival indiano de cores até uma feira de livros e outras de produtos manuais, uma exposição de orquídeas, mostras de bordado e fotografia, até um bazar de uma renomada marca de bijouterias, por exemplo. Então, papel e caneta na mão - programe-se!

Exposição Lado B

Divulgação
(foto: Divulgação)

Reforçando a ideia de um empreendimento urbano, moderno, descolado e sustentável, que explora a sofisticação e a exclusividade, a Casamirador Savassi recebe, até o próximo dia 30, a exposição Lado B, com entrada franca.

Desde a abertura, em 22 de fevereiro, mais de 500 pessoas já visitaram a mostra que habita o estande de vendas, por enquanto apresentado como galeria de arte. Entre telas, móveis e acessórios, o evento une expoentes da arte e do design que esbanjam trabalhos autênticos, inventivos e inovadores.

O duo do Estúdio Iludi, os arquitetos e designers Luiz Costa e Rodrigo Irffi levam à Casamirador o design de estilo peculiar, atemporal, vivo. Com foco no desenho de produtos, eles marcam presença com objetos funcionais e dinâmicos, unindo a cultura brasileira com os traços da contemporaneidade, em busca por provocar os sentidos pelo o que é simples e flexível. As peças incluem desde mobiliário - como uma escrivaninha, uma penteadeira e uma poltrona, versáteis e cheias de personalidade - a luminárias e adornos menores.

A designer de bijouterias Mary Arantes também participa da exposição. Ela entra com uma pegada conceitual, entre colares, pulseiras e manequins trabalhados de uma forma para lá de especial.

A mostra Lado B tem ainda como convidado o arquiteto Humberto Esrnesto, que mostra quadros feitos em carvão sobre papel, ou a figura de Salvador Dalí composta por pregos, além de uma sequência de telas menores com tom abstrato.

Entre o público quem tem visitado o evento, o elogio vai para a mescla de propostas dos integrantes, que valoriza um pouco da identidade de cada um.

A Casamirador funciona desde setembro de 2016 e em breve começará a construção do conjunto de unidades residencias, prevista para maio. Segundo os empreendedores, o segmento a que se destina não é propriamente luxo, mas um subproduto do desejo, o da exclusividade, do design e do bom gosto.

Exposição Lado B
Até 30 de março, na Casamirador Savassi
Rua Inconfidentes, 900
Sábado de 10h às 14h; de segunda a sexta de 10h às 19h
Entrada Franca


Mercadoras das Artes

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(foto: Divulgação)

Junto há pelo menos 14 anos, um grupo de 22 artesãs e artesãos de Belo Horizonte arrasa quando o assunto é o feito à mão. As Mercadoras das Artes são atração no Mercado Distrital do Cruzeiro, na capital, uma vez por mês, sempre sexta-feira e sábado. Elas ocupam o círculo central do mercado para mostrar ao público o que há de melhor no artesanato, com uma oferta variada no cardápio. O próximo encontro acontece nos dias 7 e 8 de abril, de 9h às 17h, e de 9h às 18h, respectivamente.

O mix de produtos passeia por diversos itens da lista de desejos de quem gosta do que é bonito, único, com design, bom gosto e qualidade, e que cabe no bolso. As especialistas do trabalho manual trazem aos clientes acessórios femininos, bijus, roupas, bolsas, almofadas, plantas em vasos de cerâmica, aventais e chapéus de chef, copos, taças e porcelanas pintadas à mão, itens de mesa, como porta guardanapos, produtos em madeira, como cabides e bandejas, brinquedos e vestuário para crianças, além das propostas de saboneteria, com sabonetes, aromatizadores e esfoliantes, e da linha de lembranças em papel para batizados e aniversários, entre outros.

O retorno é mais do que positivo, conta a artesã Nádia Perini, fabricante de bolsas. "As pessoas sempre voltam depois da primeira visita, indicam para os amigos. Temos um mix muito bacana. No começo, tínhamos a clientela de quem vinha ao mercado e acabava encontrando a feira. Agora, temos nossa própria cartela de clientes", comemora. O sucesso é tanto que só a página das Mercadoras das Artes em rede social tem mais de 5 mil seguidores.

Mercadoras das Artes
7 e 8 de abril
Sexta-feira de 9h às 17h, e sábado de 9h às 18h
Mercado Distrital do Cruzeiro
Rua Ouro Fino, 452, Cruzeiro, BH


ALMOFADINHAS


Lucas Galeno/Divulgação
(foto: Lucas Galeno/Divulgação)

Eles provocam os estereótipos e as tradições. Questionando noções pré concebidas de gênero, afetividade e sexualidade, três artistas homens lançam mão do bordado para quebrar paradigmas. Tirando do universo doméstico feminino a percepção da técnica, o trio Fábio Carvalho (RJ), Rick Rodrigues (ES) e Rodrigo Mugiz (MG) se encontra na exposição Almofadinhas, até este domingo, na galeria GTO do Sesc Palladium, em BH.

Mergulhando no território do sensível e do delicado, os três têm no bordado um eixo central, ainda que não exclusivo, para a concepção de suas obras, transformando-o em objeto expressivo da arte contemporânea. Os desenhos saem um pouco do comum sobre os temas que seriam esperados para a aplicação do bordado e, muito além de pássaros e flores, retratam até figuras de armas de fogo e soldados.

São 15 conjuntos artísticos que incluem, além das almofadas, quadros, instalações, lenços, tecidos, peças suspensas e de parede, em diversos formatos e iconografias. Cada um encara o bordar de uma forma particullar, partindo das diferentes maneiras com as quais eles foram apresentados a esse fazer manual, para, no fim, cravar de uma vez só que a técnica pode ser tanto do universo feminino, quanto do masculino.

O termo que dá título à exposição, Almofadinhas, nasce após a descoberta de um texto que relata a origem da expressão, comumente conhecida para tratar pejorativamente homens ricos, muito bem arrumados, cheios de frescuras.

É que em 1919, no auge da primeira república, em Petrópolis, "rapazes elegantes e afeminados" se reuniram para definir quem era o melhor na arte de bordar e pintar almofadas trazidas da Europa especialmente para a ocasião. Tal episódio criou tanto alvoroço que derivou a palavra para retratar, talvez com um certo grau de revolta, o ócio e ousadia desses rapazes, que acabaram personificando o novo homem do pós-guerra.

Antes de terminar, neste sábado a exposição abre espaço para uma oficina de bordado só para homens, que já tem fechado um grupo de 20 pessoas, marcada para a parte da tarde, entre 15h e 19h.

Exposição Almofadinhas
Até 26 de março, na galeria GTO do Sesc Palladium
De terça a domingo de 9h às 21h
Avenida Augusto de Lima, 420, Centro, BH


Festival de Orquídeas


Divulgação
(foto: Divulgação)

Com mais de 4 mil exemplares expostos, além do enorme estoque, uma mostra dedicada à beleza das orquídeas ocupa, até 2 de abril, a Praça Central do Big Shopping, no Eldorado, em Contagem, Grande BH. É a terceira edição do Festival de Orquídeas, especialmente montado para amantes e admiradores da flor, e orquidófilos de plantão.

Com aceitação excelente do público, variado entre pessoas de todas as idades, não há quem não volte para casa com uma linda flor, ou para presentar alguém querido, ou para decorar a casa. O Orquidário Minas Brasil, com sede e produção em Pará de Minas, é o responsável pelo evento e apresenta a exótica planta de diversos lugares do Brasil e do mundo.

Quem quiser pode aproveitar opções que vão de um exemplar sem flor a R$ 10, ou florido entre R$ 15, e, na média que tem mais saída, por R$ 35, até flores por R$ 100. Wagner Romualdo, produtor e orquidófilo do Minas Brasil, atuante nesta área há 13 anos, conta, no entanto, que há orquídeas de valores que chegam a R$ 800, R$ 1 mil e R$ 2 mil, que não estão expostas, mas podem ser pedidas por encomenda.

No festival, os visitantes também podem esclarecer dúvidas sobre plantio, manuseio, regas e outros temas relacionados às orquídeas. "Nós temos uma preocupação enorme com a qualidade das plantas. Em um primeiro momento, há a procura de admiradores das orquídeas, mas logo em seguida a pessoa acaba se tornando um orquidófilo profissional", conta Wagner.

Além de servir como um belo presente ou ornamento para o lar, as flores também são procuradas para casamentos e festas, por exemplo, o que representa uma boa fatia dos negócios posteriores ao evento.

A presença do público, continua o produtor, tem sido muito satisfatória, tanto de pessoas que vão ao shopping e são pegas de surpresa pelo festival, o chamado movimento flutuante, até quem vai ao centro de compras especificamente para o festival. Entre as várias espécies expostas, quem for ao Big Shooping vai encontrar exemplares de CattleyaMaxima, CattleyaWalkeriana, Laeliajongheana, entre outras.

3º Festival de Orquídeas
De 3 de março a 2 de abril
De segunda a sábado entre 10h e 22h, domingo de 14h às 20h
No Big Shopping, Avenida João César de Oliveira, 1.275, Eldorado


Exposição fotográfica 47 cromossomos e 1000 possibilidades

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(foto: Divulgação)

Outra atração no Big Shopping é a exposição fotográfica 47 cromossomos e 1000 possibilidades, de Cecília Schirmer, que acontece até 31 de março, com a intenção de valorizar os portadores da Síndrome de Down, lembrados esta semana pelo Dia Internacional, na última terça-feira.

As lentes de Cecília miram essas pessoas, crianças ou adultos, vivendo normalmente, trabalhando e se divertindo, entre várias atividades do dia a dia, mostrando que elas não são diferentes de ninguém.

A fotógrafa é mãe de uma menina de 11 anos portadora da síndrome, e já há muito tempo vivencia dificuldades para inserir sua pequena Rafaela em uma rotina normal para a sua idade. “Encontramos muitas portas fechadas, algumas tive que arrombar para a Rafaela entrar. A exposição é uma maneira de mostrar que a inclusão do portador de Down é possível e que a sociedade deve se abrir para isso”, afirma Cecília.

O dia 21 de março marca, anualmente, o Dia Internacional da Síndrome de Down. “A data chama a atenção da sociedade para a luta por direitos iguais e o Big Shopping recebe a exposição fotográfica neste mês, para trazer esse novo olhar para a inclusão do portador de Down através das lentes de Cecília”, diz a gerente de marketing, Clarisse Machado.

A mostra estará aberta das 10h às 22h de segunda a domingo, próximo à praça de alimentação do Big Shopping.

Exposição fotográfica 47 cromossomos e 1000 possibilidades
De 16 a 31 de março, próximo à praça de alimentação do Big Shopping
De segunda a domingo, de 10h às 22h Avenida João César de Oliveira, 1.275, Eldorado


Feira do livro

Reprodução/Internet/Pigmento F
(foto: Reprodução/Internet/Pigmento F)

Saindo do universo dos games e eletrônicos, o Shopping Estação, em Venda Nova, abre as portas para um evento voltado a crianças e adolescentes até os 16 anos que amam a literatura. Um empurrão para quem gosta da relação mais próxima com a leitura, a Feira do Livro está instalada, até 11 de abril, no piso L1 do mall.

A linha infanto-juvenil apresentada no local inclui mais de dois mil títulos diferentes e, desde o último dia 16 de março, o movimento tem sido bem grande, principalmente de pais com seus filhos que reconhecem a importância de estimular o hábito de ler nos pequenos.

A distribuidora Fada Madrinha é quem organiza a feira, e oferece uma diversidade de publicações que passeiam por gêneros como contos de fadas, histórias para dormir, livros brinquedos, com barulhos e musiquinhas, bíblicos, livros de mágica, livros sobre o corpo humano, didáticos, livros para banho, de plástico e de pano, livros travesseiros, entre outros. A visitação segue os horários do shopping, e a entrada é gratuita.

Feira do Livro
De 16 de março a 11 de abril
De segunda a sábado, das 10h às 22h, domingo de 14h às 20h
No Shopping Estação
Avenida Cristiano Machado, 1.1833, Venda Nova


Feira de Artesanato Mineiro BHArt

Élcio Paraíso
(foto: Élcio Paraíso)

Quem também oferece atrações gratuitas esse fim de semana em Belo Horizonte é a MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, o prédio rosa do Circuito Cultural da Praça da Liberdade. No domingo, entre 11h e 17h, artesãos mineiros são as estrelas da Feira de Artesanato Mineiro BHArt. A exposição é uma parceria entre o MMM Café e o projeto Valorizando Quem Faz, que reúne artistas com trabalhos para lá de originais.

Esta é a primeira edição do evento dentro do museu, e tem curadoria da artista plástica e ourives Cynthia Rabello, que tem na bagagem mais de 15 anos no mercado de jóias artesanais. Agora diretora de um centro cultural, ela ampliou o espaço para juntar 18 artesãos na loja colaborativa BHArt e em uma escola de artesanato.

No museu, o visitante vai encontrar de tudo um pouco - de bijus a bordados, de decoração a utilitários -, e a expectativa da organização é de agradar todo mundo.

Neste sábado, o museu oferece ainda outras duas atividades. Entre 10h e 13h estreia o projeto Seu, Meu, Nosso, uma feira de troca de livros que vai acontecer uma vez por mês, sempre no último sábado. E, das 14h às 18h, é a vez do Uma tarde no museu, com foco em gestantes, bebês e crianças até três anos. São instalações, oficinas, dança materna, entre outros.

Feira de Artesanato Mineiro BHArt
26 de março, domingo, entre 11h e 17h
Praça da Liberdade, s/n - Funcionários - Prédio Rosa


Bazar Hudson

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(foto: Divulgação)

Já tradicional no charmoso espaço no Jardim Canadá, em Nova Lima, o Bazar Hudson novamente abre as portas para os interessados no que há de melhor em artigos para o lar. Entre esta sexta-feira até domingo (26), e no mês que vem, nos dias 1º e 2, o evento chega a 50ª edição.

Os visitantes terão disponíveis mais de 400 novidades entre um montante superior a 1,7 mil produtos com descontos de até 80%. O outlet inclui eletroportáteis das marcas Black & Decker, Oster, Cadence e Tramontina Breville, além de utilitários como ferramentas e itens domésticos, para bar, guardanapos decorados e itens para decoração, jogos de melamina, caixas térmicas para piquenique e churrasqueiras.

A entrada é um quilo de alimento não perecível (exceto fubá e sal) ou a doação de um livro em bom estado.

Bazar Hudson
24 e 25 de março, de 10h às 20h, 26 de março, de 10h às 18h
1º de abril, sábado, de 10h às 20h, e 2 de abril, domingo, de 10h às 18h
Rua Niágara, 1.076 - Jardim Canadá, Nova Lima


No Santa Tereza


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(foto: Divulgação)

O colorido invadiu o Santa Tereza. Na Aluízio Casa, loja de decoração que ocupa uma charmosa e antiga construção no coração do bairro, é primavera o ano inteiro. Há uma semana, a loja leva aos clientes inspirações para fazer do lar, e da vida, um prazer multicolor.

Com o enorme sucesso, o evento Holi Santê foi estendido até este domingo com o festival das cores, o conhecido holi indiano. Além de floristas renomadas, a Casa da Índia está presente com peças variadas, ao lado das flores e amores das coloridíssimas criações em chita de Aparecida Figueiredo, da Aparechitas, das exclusivas produções de Marta Balga, as inovadoras bijus Mary Design, além das graciosas plantas da Suculenta Criativa.

São vidros, sousplats, jarras e copos pintados, tecidos, almofadas, bandejas, enfeites típicos da Índia, além dos itens de produção própria do dono, o artista plástico Aluízio Figueiredo. Tudo para deixar a magia das cores adentrar a casa e fazer dela um espaço de puro estilo e alegria.

Ao lado da Aluízio Casa, o Santa Praça, espaço de arte, gastronomia e entretenimento, também abre as portas para a feira de artesanato, neste domingo, a partir das 9h. Os expositores ocupam três andares da casa ao lado do restaurante Bolão, com um ótimo leque de produtos de moda à decoração. Linhas artesanais para o lar, bijouterias, doces, roupas, bordados, acessórios estão entre as opções que prometem agradar o público.

Holi Santê
De segunda a sexta, de 9h às 18h; sábado e domingo de 10h às 15h
Praça Duque de Caxias, 316, Santa Tereza

Feira de Artesanato no Santa Praça
26 de março, a partir das 9h
Rua Adamina, 64, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza


Bazar Mary Design - Edição de encerramento


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"Tudo na vida tem seu ciclo e este se fechou. Às vezes precisamos sim, colocar um ponto final, para começar de outra forma". Sempre é tempo de recomeço. É este o sentimento da autora da frase, a designer de bijouterias Mary Arantes. Depois de 34 anos no mercado "realizando pequenos e grandes sonhos em forma de produtos", em suas palavras, ela encerra as atividades da renomada marca Mary Design.

A despedida será marcada com um bazar especial neste sábado e domingo, no showroom da loja, na Serra, região Centro-Sul da capital. A designer publicou em sua página em rede social uma carta com um lindo desabafo, que já tem enorme repercussão entre os admiradores de sua obra, e que, mais do que o pesar, respeitam a decisão enaltecendo o trabalho de Mary.

"Desde o início minha intenção foi criar bijus diferenciadas, que fossem a princípio até difíceis de serem produzidas, mas que através deste gesto artesanal pudesse demonstrar todo nosso amor pelo fazer. E esse sempre foi nosso grande segredo, meu e de todos que aqui trabalharam: o amor pelo fazer", escreve em um dos trechos do texto. O bazar é a derradeira oportunidade para encontrar o estilo único da artista, que oferecerá todas as peças com 50% de desconto. No sábado, o horário vai de 9h às 17h e, domingo, de 10h às 16h, na Rua Ivaí, número 25, no bairro Serra.

Bazar Mary Design - Edição de encerramento
Dia 25 de março, sábado, de 9h às 17h, e dia 26 de março, de 10h às 16h
Rua Ivá, 25, Serra - BH


Bordado Reinventado

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Nada mais genuíno no artesanato mineiro que o bordado. O encontro entre as agulhas e as linhas com a delicadeza do fazer é o manifesto precioso dessa arte. Com mais de 100 peças trabalhadas em diversas técnicas por artesãs de diferentes lugares de Minas, e lembrando o Dia do Artesão, em 19 de março, a exposição Bordado Reinventado ocupa o Centro de Arte Popular Cemig (CAP) até 28 de abril.

Com entrada gratuita, a mostra celebra os cinco anos do espaço na Rua Gonçalves Dias, em BH. Dentre as obras, algumas curiosas, como peças íntimas da década de 1950 bordadas à mão, pertencentes à família Bias Fortes, além de outras baseadas nas obras de Guimarães Rosa, feitas pelo coletivo de bordadeiras Estrelas do Sertão, da cidade de Codisburgo.

Tudo confeccionado em riqueza de detalhes, uma maneira de homenagem aos profissionais do setor e amantes do feitio manual, e também com a intenção de exaltar a mais pura cultura mineira. "É uma prática que vem dos hábitos cotidianos da mulher e do homem, já que muitos deles também se destacam como bordadores. Esta exposição sublinha o requinte do trabalho manual nas diversas regiões de Minas Gerais e é uma síntese do que há de melhor no próprio bordado do Brasil", declarou o secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo.

Exposição Bordado Reiventado
Até o dia 28 de abril, no Centro de Arte Popular da Cemig
Rua Gonçalves Dias, 1.608, Funcionários - BH

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