Princípios transgredíveis para amores precários, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil até 25 de abril, propõe novos olhares para velhas fórmulas. Pela primeira vez em sua carreira, a diretora Cida Falabella trabalha com um texto realista. E mais: é uma história com princípio, meio e fim – dramaturgia pouco usual na cena mineira contemporânea.
O texto do carioca Thales Paradela venceu a etapa belo-horizontina do concurso nacional Seleção Brasil em Cena, promovido pelo CCBB com o objetivo de fomentar a criação em artes cênicas. Além de a dramaturgia ser inédita, o elenco de Princípios transgredíveis... reúne jovens atores da capital.
Juliane Guimarães, Karol Monteiro, Lucas Hermuch, Raissa Carvalho, Sammer Iêgo Lemos e Tassia Grilo contam uma história que se passa em 1989, às vésperas da redemocratização no Brasil. Durante o jantar de reconciliação de pai e filha, discute-se a diversidade de relações amorosas. A peça se desenrola enquanto a família tenta listar os 10 princípios do amor perfeito. Um dos personagens argumenta: a tarefa é impossível.
“Ao desconstruir lugares comuns, o autor traz a questão das relações afetivas de uma maneira interessante”, comenta Cida Falabella. Se o amor que nos diz respeito é aquele que podemos oferecer, a recíproca já passa a ser foro do outro, por exemplo. “A peça vai falando dessa ideia do amor como coisa imperfeita, mas nem por isso se deve evitar o risco”, explica.
O tema facilmente se encaixaria na armadilha do folhetim meloso. Cida Falabella diz que a vida tem o seu timing, um modo de acontecer muito difícil de traduzir no teatro. A emoção se torna fundamental para a experiência se enriquecer no palco. “O desafio é não cair na tentação de ter a vida como ela é”, ressalta a diretora.
A trilha sonora de Princípios transgredíveis... foi criada pelo diretor Eid Ribeiro, que colaborou também na concepção de cenas.
PRINCÍPIOS TRANSGREDÍVEIS PARA AMORES PRECÁRIOS
Teatro 2 do Centro Cultural Banco do Brasil. Praça da Liberdade, 450, Funcionários, (31) 3431-9400. Até 25 de abril. De segunda a quarta-feira, às 19h. R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
O texto do carioca Thales Paradela venceu a etapa belo-horizontina do concurso nacional Seleção Brasil em Cena, promovido pelo CCBB com o objetivo de fomentar a criação em artes cênicas. Além de a dramaturgia ser inédita, o elenco de Princípios transgredíveis... reúne jovens atores da capital.
Juliane Guimarães, Karol Monteiro, Lucas Hermuch, Raissa Carvalho, Sammer Iêgo Lemos e Tassia Grilo contam uma história que se passa em 1989, às vésperas da redemocratização no Brasil. Durante o jantar de reconciliação de pai e filha, discute-se a diversidade de relações amorosas. A peça se desenrola enquanto a família tenta listar os 10 princípios do amor perfeito. Um dos personagens argumenta: a tarefa é impossível.
“Ao desconstruir lugares comuns, o autor traz a questão das relações afetivas de uma maneira interessante”, comenta Cida Falabella. Se o amor que nos diz respeito é aquele que podemos oferecer, a recíproca já passa a ser foro do outro, por exemplo. “A peça vai falando dessa ideia do amor como coisa imperfeita, mas nem por isso se deve evitar o risco”, explica.
O tema facilmente se encaixaria na armadilha do folhetim meloso. Cida Falabella diz que a vida tem o seu timing, um modo de acontecer muito difícil de traduzir no teatro. A emoção se torna fundamental para a experiência se enriquecer no palco. “O desafio é não cair na tentação de ter a vida como ela é”, ressalta a diretora.
A trilha sonora de Princípios transgredíveis... foi criada pelo diretor Eid Ribeiro, que colaborou também na concepção de cenas.
PRINCÍPIOS TRANSGREDÍVEIS PARA AMORES PRECÁRIOS
Teatro 2 do Centro Cultural Banco do Brasil. Praça da Liberdade, 450, Funcionários, (31) 3431-9400. Até 25 de abril. De segunda a quarta-feira, às 19h. R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).