Depois de integrar Cirque du Soleil, Marcos Casuo traz a BH espetáculo revisitado

'Universo Casuo' traz à capital mineira novos personagens e números, que levam o espectador a um mundo paralelo

por Ana Clara Brant 22/11/2015 07:00
Universo Casuo/Divulgação
Mundo clown está presente no palco. Peça narra a história de um planeta que era multicolorido, mas que ficou desbotado (foto: Universo Casuo/Divulgação)

O palhaço e empresário paulista Marcos Casuo, que durante oito anos integrou o casting de um dos circos mais conceituados do mundo, o Cirque du Soleil, está de volta a Belo Horizonte após um ano. Em setembro de 2014, ele esteve pela primeira vez na capital mineira, onde se apresentou no Cine Theatro Brasil Vallourec com o espetáculo 'Universo Casuo'. Agora, a produção, apesar de ser praticamente a mesma, como lembra o artista, traz alguns diferenciais, como novos personagens e números, além de três temas musicais inéditos. Mas, desta vez, o palco escolhido foi o Chevrolet Hall.

“Nesse um ano, fizemos cerca  de 180 apresentações. Inicialmente, eram em teatros com capacidade para 800, 900 pessoas e, apesar de várias sessões, começou a ficar muita gente do lado de fora. Aí decidimos ir para espaços maiores, como ginásios para 5 mil, 6 mil pessoas, e quase sempre em um dia só”, conta. Criada há quatro anos por Marcos Casuo, que foi protagonista do espetáculo 'Alegria', do Cirque, a montagem brasileira une acrobacia, dança, circo, humor, efeitos luminosos e sonoros, música ao vivo, poesia clown e efeitos especiais. “Apesar de eu ter feito parte do Cirque du Soleil durante muito tempo, o 'Universo Casuo' não tem nada a ver com a companhia canadense. Mas fico feliz de o público comparar a nossa excelência com a deles”, destaca o palhaço, que tem 42 anos de idade e 24 de picadeiro.

Casuo – cuja esposa, a bailarina e atriz Larissa Menezes, e a mãe são mineiras – tem um carinho especial pelo estado e acredita que carrega um pouco de mineirice em seu jeito de ser. “Nasci em São Paulo, fui criado em São Carlos, no interior paulista, e também morei fora do Brasil. Mas carrego um pouco de Minas em mim. O mineiro é uma figura muito amigável, se adapta em qualquer situação e acho que tenho um pouco disso. Sem falar na gastronomia que adoro”, comenta.

ONDE TUDO É POSSÍVEL

O espetáculo, que reúne cerca de 50 profissionais no palco, conta a história de um universo paralelo, o Universo Casuo, por meio do gramelô, língua oficial desse planeta multicolorido, um lugar diferente e mágico, onde tudo é possível. Nele, o personagem denominado Jean Francua, o Clown, percebe que a Terra, o Planeta Azul, que antigamente esbanjava cores, hoje está desbotada e quase sem cor. O palhaço resolve atravessar o portal e entrar no nosso mundo, para trazer de volta os sonhos, as fantasias e, assim, torná-lo novamente colorido.

Com trilha musical exclusiva criada por Charlie Dennard, músico, compositor e band leader do famoso circo canadense, o espetáculo resgata a alegria e os sonhos dos espectadores. Além disso, conta com figurinos e maquiagem elaborados especialmente para as performances, utilizando materiais e recursos de alta tecnologia.

Universo Casuo

Neste domingo, às 18h, no Chevrolet Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi) Ingressos: área diamante – R$ 240 (inteira) e R$ 120 (meia); área ouro – R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia); arquibancada (1º Lote) – R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia). Vendas: bilheterias do Chevrolet Hall e pelo Tickets for Fun. Informações: (31) 4003-5588.

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