História conhecida do cinema e cultuada na filmografia de David Lynch, a peça 'O homem elefante' chega ao palco do Oi Futuro Klauss Vianna neste fim de semana com a proposta de oferecer uma experiência diferente aos espectadores e uma recepção entusiasmada da crítica das praças onde já foi apresentado. O espetáculo já foi classificado como arrebatador.
“No começo, a gente até achava estranho, porque as pessoas demoravam para aplaudir”, conta o ator Vandré Silveira. O texto de Bernard Pomerance ganhou montagem dirigida por Cibele Forjaz em projeto da jovem Cia Aberta, formada também por Daniel Carvalho Faria e Davi de Carvalho. “Somos três mineiros que se encontraram no Rio de Janeiro”, conta Vandré.
O trio deixou Belo Horizonte em busca de novas experiências, sempre na seara do teatro de pesquisa e autoral. Silveira se dedicou ao monólogo Farnese de saudade, enquanto Daniel e Davi estiveram no elenco de Vermelho Amargo, adaptado da obra de Bartolomeu Campos de Queirós, com direção de Diogo Liberano.
À caça de novas histórias para contar no palco, foram capturados pelo texto de Pomerance e, quase ao mesmo tempo, Forjaz oferecia a seu público vivência imersiva em O idiota, versão teatral de sete horas de duração para o livro de Dostoievski. O convite tinha que ser para ela. Durante um ano, os três atores e Regina França, especialmente convidada, se mudaram para São Paulo, onde criaram a peça.
É a história de John Merrick (Vandré Silveira), jovem deformado que virou atração de freakshows até ser resgatado por um médico e acolhido para observação em hospital. Se a diretora paulista é conhecida por desconstruir lugares-comuns e pesquisar o que chama de dramaturgia do espaço, O homem elefante não foge à regra. É feito para uma plateia de apenas 60 espectadores por sessão. O público fica no palco, junto com os atores e, ali, testemunham – e vivenciam – as transformações pelas quais esse homem passa.
Para transpor ao palco figura tão estranha, a escolha foi por apostar em jogos teatrais, inclusive com o uso de máscaras. “É uma questão atemporal. Estamos falando do jogo de aparências que faz parte da construção da sociedade, inclusive no mundo de hoje, quando é mais importante parecer do que ser”, afirma.
“No começo, a gente até achava estranho, porque as pessoas demoravam para aplaudir”, conta o ator Vandré Silveira. O texto de Bernard Pomerance ganhou montagem dirigida por Cibele Forjaz em projeto da jovem Cia Aberta, formada também por Daniel Carvalho Faria e Davi de Carvalho. “Somos três mineiros que se encontraram no Rio de Janeiro”, conta Vandré.
O trio deixou Belo Horizonte em busca de novas experiências, sempre na seara do teatro de pesquisa e autoral. Silveira se dedicou ao monólogo Farnese de saudade, enquanto Daniel e Davi estiveram no elenco de Vermelho Amargo, adaptado da obra de Bartolomeu Campos de Queirós, com direção de Diogo Liberano.
À caça de novas histórias para contar no palco, foram capturados pelo texto de Pomerance e, quase ao mesmo tempo, Forjaz oferecia a seu público vivência imersiva em O idiota, versão teatral de sete horas de duração para o livro de Dostoievski. O convite tinha que ser para ela. Durante um ano, os três atores e Regina França, especialmente convidada, se mudaram para São Paulo, onde criaram a peça.
É a história de John Merrick (Vandré Silveira), jovem deformado que virou atração de freakshows até ser resgatado por um médico e acolhido para observação em hospital. Se a diretora paulista é conhecida por desconstruir lugares-comuns e pesquisar o que chama de dramaturgia do espaço, O homem elefante não foge à regra. É feito para uma plateia de apenas 60 espectadores por sessão. O público fica no palco, junto com os atores e, ali, testemunham – e vivenciam – as transformações pelas quais esse homem passa.
Para transpor ao palco figura tão estranha, a escolha foi por apostar em jogos teatrais, inclusive com o uso de máscaras. “É uma questão atemporal. Estamos falando do jogo de aparências que faz parte da construção da sociedade, inclusive no mundo de hoje, quando é mais importante parecer do que ser”, afirma.