Para proteger a lápide do famoso autor Oscar Wilde dos fãs e dos turistas que passeiam pelo Cemitério Père-Lachaise, em Paris, sua sepultura foi coberta por um vidro. Bala, seu grande fã, irado com essa situação, revolta-se, quebra o vidro e é preso. É a partir dessa narrativa que o ator Marco Nanini vai compartilhar com o público, amanhã e domingo, algumas ideias e posturas de Wilde, consideradas absurdas na época em que viveu. Tudo com um texto ágil, debochado e engraçado. O critério de Nanini para escolher uma peça a ser montada passa pela mensagem e não exatamente somente a forma, ainda que invista pesado nisso (o cenário de 'Beije minha lápide', por exemplo, leva assinatura de Daniela Thomas). 'Beije minha lápide', recém-apresentado no Festival de Teatro de Curitiba, associou sucesso de público e crítica com observações mordazes sobre a sociedade de hoje.
'Beije minha lápide'
De: Jô Bilac. Direção: Bel Garcia. Com Marco Nanini. Teatro Sesiminas, Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, (31) 3241-7181. Amanhã, 20h; domingo, 19h. R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).