Valeu o esforço para formar público para dança e teatro na capital mineira. Pesquisa encomendada pela empresa de consultoria JLeiva Cultura & Esporte mostra que 31% dos consultados revelaram ter assistido a pelo menos uma peça em 2013 (índice superior aos 28% obtidos em 21 cidades paulistas), enquanto 23% conferiram coreografias e os passos de bailarinos (contra 19% em SP).
Na verdade, vários projetos têm sido desenvolvidos na cidade ao longo dos anos, como a campanha de popularização, o Verão Arte Contemporânea e festivais de teatro e da dança, entre outras iniciativas.
DEBATE Nesta terça-feira, a pesquisa “Cultura em Belo Horizonte: hábitos culturais em BH” será apresentada durante debate no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna. Em abril e maio, o Instituto Datafolha ouviu 653 moradores da capital. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.
Leiva diz que o estudo tem o objetivo de oferecer subsídios à área cultural, setor ainda carente de indicadores municipalizados. Buscou-se saber o que o belo-horizontino faz em seu tempo livre e medir o desejo dele em relação a atividades culturais, além de pesquisar como se dá a frequência a eventos dessa natureza.
Em 2013, o morador de BH saiu de casa pelo menos uma vez para ir ao cinema (60%); a feiras (48%) – tudo indica que os consultados se referem à feira de artesanato da Avenida Afonso Pena; a festas populares (46%): juninas, carnaval, micaretas, eventos gospel e sertanejos, Comida di Buteco, seresta e calouradas. Os shows atraíram 45%. Bem depois vêm bibliotecas (36%), teatro (31%), museus (24%) e dança (23%). Dentro de casa, 97% dos entrevistados ouvem música, 93% assistem a filmes e 60% leem livros não didáticos. O índice de leitura em BH está bem abaixo daquele detectado nas cidades paulistas (71%).
Os locais mais frequentados pelos moradores da capital são parques e praças (21%), com destaque para o Parque Municipal e a Praça da Liberdade; centros de cultura (14%), o mais citado é o Palácio das Artes; e as salas de cinema (11%).
ESCOLA João Leiva chama a atenção para a profunda vinculação entre hábitos culturais, escolaridade e renda. Dos 27% dos moradores de BH que nunca foram ao teatro, 46% cursaram o ensino fundamental, 27% o ensino médio e apenas 10% o ensino superior. Nada menos de 55% dos cidadãos que jamais foram a museus cursaram apenas o ensino fundamental, enquanto 17% têm curso superior.
Na opinião do consultor, é urgente integrar as políticas relativas à cultura e à educação. A melhora dos índices educacionais amplia a frequência das atividades culturais, destaca João Leiva.
CULTURA EM BELO HORIZONTE
Apresentação de pesquisa e debate. Amanhã, às 14h. Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, Avenida Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras. Inscrições: www.oifuturo.org.br. Informações: (31) 3229-3131.
NA REDE
O belo-horizontino está plugado: 73% dos entrevistados têm acesso à internet. Nada menos de 63% possuem celular, 36% adquiriram smartphone e 23% usam o tablet. A TV por assinatura está na sala de 61% dos participantes do estudo da JLeiva Cultura & Esporte.
Programas para divulgar a música clássica também se mostraram eficientes. Moradores de BH revelam apreço por concertos: 16% dos consultados foram a pelo menos um espetáculo dessa natureza em 2013, contra 12% de municípios paulistas.
Na verdade, vários projetos têm sido desenvolvidos na cidade ao longo dos anos, como a campanha de popularização, o Verão Arte Contemporânea e festivais de teatro e da dança, entre outras iniciativas.
DEBATE Nesta terça-feira, a pesquisa “Cultura em Belo Horizonte: hábitos culturais em BH” será apresentada durante debate no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna. Em abril e maio, o Instituto Datafolha ouviu 653 moradores da capital. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.
Leiva diz que o estudo tem o objetivo de oferecer subsídios à área cultural, setor ainda carente de indicadores municipalizados. Buscou-se saber o que o belo-horizontino faz em seu tempo livre e medir o desejo dele em relação a atividades culturais, além de pesquisar como se dá a frequência a eventos dessa natureza.
Em 2013, o morador de BH saiu de casa pelo menos uma vez para ir ao cinema (60%); a feiras (48%) – tudo indica que os consultados se referem à feira de artesanato da Avenida Afonso Pena; a festas populares (46%): juninas, carnaval, micaretas, eventos gospel e sertanejos, Comida di Buteco, seresta e calouradas. Os shows atraíram 45%. Bem depois vêm bibliotecas (36%), teatro (31%), museus (24%) e dança (23%). Dentro de casa, 97% dos entrevistados ouvem música, 93% assistem a filmes e 60% leem livros não didáticos. O índice de leitura em BH está bem abaixo daquele detectado nas cidades paulistas (71%).
Os locais mais frequentados pelos moradores da capital são parques e praças (21%), com destaque para o Parque Municipal e a Praça da Liberdade; centros de cultura (14%), o mais citado é o Palácio das Artes; e as salas de cinema (11%).
ESCOLA João Leiva chama a atenção para a profunda vinculação entre hábitos culturais, escolaridade e renda. Dos 27% dos moradores de BH que nunca foram ao teatro, 46% cursaram o ensino fundamental, 27% o ensino médio e apenas 10% o ensino superior. Nada menos de 55% dos cidadãos que jamais foram a museus cursaram apenas o ensino fundamental, enquanto 17% têm curso superior.
Na opinião do consultor, é urgente integrar as políticas relativas à cultura e à educação. A melhora dos índices educacionais amplia a frequência das atividades culturais, destaca João Leiva.
CULTURA EM BELO HORIZONTE
Apresentação de pesquisa e debate. Amanhã, às 14h. Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, Avenida Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras. Inscrições: www.oifuturo.org.br. Informações: (31) 3229-3131.
NA REDE
O belo-horizontino está plugado: 73% dos entrevistados têm acesso à internet. Nada menos de 63% possuem celular, 36% adquiriram smartphone e 23% usam o tablet. A TV por assinatura está na sala de 61% dos participantes do estudo da JLeiva Cultura & Esporte.