O próximo domingo, 13, marca o fim da temporada de férias no Centro Cultural Banco do Brasil, parte do Circuito Cultural da Praça da Liberdade. A programação especial tem entrada franca em todas as atrações, que alcançam desde o público infantil até os apreciadores da história de Belo Horizonte. Com quatro artistas em cena, 'Estação bohemia' revive o cotidiano da capital mineira na década de 50, através da contação de histórias. Violão, botequim e literatura são elementos-chave na montagem, dedicada à memória da boemia nos "anos dourados". Todas as sexta-feiras, às 17h.

 

Misto de instalação e exploração, 'Entre vozes' ofere imersão em diferentes áudios, emitidos por diversas caixas de som, que constroem um discurso polifônico com várias navegações possíveis. O visitante escolhe a caixa que mais lhe chama a atenção e, atento ao conteúdo, reúne trechos de sons para criar uma nova estrofe, que será gravada e adicionada ao repertório da exposição. Diariamente, às 15h.

 

A interação com o acervo do CCBB também é destaque nos laboratórios de 'Ações criativas', que acontecem tanto no pátio central do prédio quanto nas galerias. 'Eu luto por...' leva os participantes à ala central da construção, onde uma bandeira é construída coletivamente com palavras pintadas por visitantes. A ideia é que tanto os textos quanto as cores escolhidas por cada colaborador reflitam os ideais e lutas individuais. Diariamente, de 13h às 19h.

 

Já em 'Ativações', o visitante cobre os olhos com um óculos e é conduzido a um espaço com música ambiente, onde vai descobrir, através do tato, uma série de objetos que estão ligados às obras da exposição. Ao fim da experiência, todos são convidados a escolher palavras que traduzam as sensações do jogo, e uma discussão sobre temas que vão além da interpretação literal é proposta. Diariamente, às 11h e às 16h.

 

Para crianças

Dois espetáculos conduzem a programação infantil do CCBB nas férias, ambos voltados à ampliação da capacidade de interpretação. 'Em cantos e contos' reúne contação de histórias que usam teatro de bonecos e música para descrever personagens que valorizam a criatividade ao contornar situações complicadas. Os clássicos 'Pedro Malastartes', 'O velho e a morte' e 'o sapo e a onça' integram este repertório. Outra corrente das contações leva as crianças ao mundo da pintura artística, com exploração de cores e perspectivas pelas histórias 'O camaleão que não sabia dizer não' e 'Ser pato é bom demais'. Diariamente, às 14h e às 17h.

 

Na atividade 'Pequenas mãos', crianças de 3 a 6 anos partem de um conto de fadas para um jogo de interpretação sobre o significado das obras expostas no centro cultural. A história que serve de base para a visita trata de um lugar com população exclusivamente infantil, que só é capaz de comunicar-se através de objetos e cartazes. Esta ação só está disponível para agendamento de escolas.