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Acompanhado dos performers Fernanda Preta e Paulo Chamone, de Luiz Naveda nos sistemas interativos e criação sonora, todos sob a direção de Dudude Herrmann, eles misturam linguagens na reflexão que fazem sobre o caos contemporâneo. A primeira parte dessa trilogia foi sobre o caos social. Agora, é a vez de colocar a natureza no foco.
A pesquisa do 3º Corpo é sobre a relação entre o corpo orgânico e as tecnologias. Em 'Miradas do caos #2', os dançarinos vão interagir com imagens e sons criados ao vivo.
O palco será ocupado também por sensores capazes de mapear os movimentos. São dispositivos de nomes estranhos para quem não é do ramo, caso do kinect. O resultado promete envolver o espectador.
Julião Villas é artista plástico. Aliás, essa é uma vertente que permeia todo o trabalho. Há um interesse na pesquisa tecnológica, mas sem perder o norte do direcionamento estético.
É como se programas, projeções ou trilhas sonoras fossem mais um personagem. “Tecnologia não é nosso tema. Está ali como uma apropriação da linguagem atual, mas que está de acordo com a necessidade do que estamos trabalhando”, diz Fernanda Preta.
A equipe procurou trabalhar com a não hierarquização dos elementos.
MIRADAS DO CAOS #2
De sexta a domingo e nos dias 17 e 18, às 20h. Oi Futuro Klauss Vianna, Avenida Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras. Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia).