Depois do sucesso do romance 'Um defeito de cor', vencedor do Prêmio Casa das Américas em 2006, no qual perpassa 80 anos da história do Brasil e da África na voz da menina Kehind, a escritora Ana Maria Gonçalves anuncia o seu novo livro. O racismo terá também papel central na trama voltada para o público juvenil.
“Já está pronta a primeira versão, mas agora começa o trabalho de burilar o texto e acertar a trama. Estou feliz com esse trabalho”, adianta Ana Maria, que conversará com o público nesta quinta-feira, no Museu de Artes e Ofícios. Mineira de Ibiá, ela estreou na literatura, em 2002, com 'Ao lado e à margem do que sentes por mim', depois de deixar a publicidade para se dedicar à escrita.
Quatro anos depois, 'Um defeito de cor' a projetou nacionalmente. “Esse livro, que está chegando à 10ª edição, foi um divisor de águas. Com ele entendi que buscava um passado para mim, tarefa tão difícil para todos os negros descendentes da diáspora”, explica.
No evento de hoje, a autora mineira vai falar sobre a presença do negro na literatura brasileira. “Estou redescobrindo a beleza do texto de Geni Guimarães e prestando atenção em trabalhos coletivos como o Ogum’s Toques, de Salvador. Há muita gente nova fazendo um trabalho consciente e interessante”, conclui.
OFÍCIO DA PALAVRA
Bate-papo com Ana Maria Gonçalves. Nesta quinta-feira, às 19h30, no Museu de Artes e Ofícios, Praça da Estação, Centro. Entrada franca. Informações: (31)3225-1888.
“Já está pronta a primeira versão, mas agora começa o trabalho de burilar o texto e acertar a trama. Estou feliz com esse trabalho”, adianta Ana Maria, que conversará com o público nesta quinta-feira, no Museu de Artes e Ofícios. Mineira de Ibiá, ela estreou na literatura, em 2002, com 'Ao lado e à margem do que sentes por mim', depois de deixar a publicidade para se dedicar à escrita.
Quatro anos depois, 'Um defeito de cor' a projetou nacionalmente. “Esse livro, que está chegando à 10ª edição, foi um divisor de águas. Com ele entendi que buscava um passado para mim, tarefa tão difícil para todos os negros descendentes da diáspora”, explica.
No evento de hoje, a autora mineira vai falar sobre a presença do negro na literatura brasileira. “Estou redescobrindo a beleza do texto de Geni Guimarães e prestando atenção em trabalhos coletivos como o Ogum’s Toques, de Salvador. Há muita gente nova fazendo um trabalho consciente e interessante”, conclui.
OFÍCIO DA PALAVRA
Bate-papo com Ana Maria Gonçalves. Nesta quinta-feira, às 19h30, no Museu de Artes e Ofícios, Praça da Estação, Centro. Entrada franca. Informações: (31)3225-1888.