Foi em um encontro informal, em saguão de teatro no Rio de Janeiro que a diretora Vera Fajardo ouviu do ator Ary Fontoura uma sugestão: por que não montar o clássico de J. B. Priestley, 'O tempo e os Conways'? Afinal, como Vera defende, uma boa literatura dramática costuma ser garantia de espetáculo que inspira, ilumina. Mas a ideia ficou guardada um tempo, até que, no ano passado, tomou forma. Neste fim de semana, o espetáculo está em cartaz na Funarte.
O texto foi escrito em 1937 e, naquela época, fez sucesso pela quebra de convenções na estrutura dramatúrgica. Não era habitual, por exemplo, escrever em tempos diferenciados. Priestley fez do vaivém um recurso interessante para refletir sobre felicidade. “Há um certo conforto de dizer: você não está sozinho no desejo, na frustração, na decepção”, afirma a diretora.
Tradução Além de Júlia Fajardo, intérprete da protagonista Kay, elenco é formado Camila Moreira (Hazel), Igor Vogas (Alan), Rapha Kin (Robin), Marcéu Pierrotti (Ernest Beevers), Luisa Bruno (Joan Helford), Janaina Moura (Madge), Pedro Henrique Müller (Gerald Thorton), Thais Müller (Carol). Stella Maria Rodrigues foi especialmente convidada para fazer a Sra Conway.
Vera Fajardo começou fazer teatro em Belo Horizonte. Estar de volta à cidade, para ela, é um luxo. “Quando estava propondo o projeto tinha que escolher duas cidades. Quero voltar à minha terra, com um clássico, um espetáculo que tem a minha mão em tudo. É a minha tradução cênica”.
O TEMPO E OS CONWAYS
Sexta e sábado, 20h; domingo, 19h. Funarte, Rua Januária, 68, Floresta, (31) 3213-3084. R$ 20 (inteira) e R$10
A sugestão do amigo veio a calhar. Ainda mais que seria a chance de trabalhar com a filha, a atriz Júlia Fajardo. “Peça que trata de sentimentos humanos não tem época, lugar ou país. Essas aspirações, sonhos e desejos têm irmandade em todos os povos. Tudo é discutido de forma muito viva”, comenta a diretora mineira, há 35 anos radicada no Rio.
O texto foi escrito em 1937 e, naquela época, fez sucesso pela quebra de convenções na estrutura dramatúrgica. Não era habitual, por exemplo, escrever em tempos diferenciados. Priestley fez do vaivém um recurso interessante para refletir sobre felicidade. “Há um certo conforto de dizer: você não está sozinho no desejo, na frustração, na decepção”, afirma a diretora.
Tradução Além de Júlia Fajardo, intérprete da protagonista Kay, elenco é formado Camila Moreira (Hazel), Igor Vogas (Alan), Rapha Kin (Robin), Marcéu Pierrotti (Ernest Beevers), Luisa Bruno (Joan Helford), Janaina Moura (Madge), Pedro Henrique Müller (Gerald Thorton), Thais Müller (Carol). Stella Maria Rodrigues foi especialmente convidada para fazer a Sra Conway.
Vera Fajardo começou fazer teatro em Belo Horizonte. Estar de volta à cidade, para ela, é um luxo. “Quando estava propondo o projeto tinha que escolher duas cidades. Quero voltar à minha terra, com um clássico, um espetáculo que tem a minha mão em tudo. É a minha tradução cênica”.
O TEMPO E OS CONWAYS
Sexta e sábado, 20h; domingo, 19h. Funarte, Rua Januária, 68, Floresta, (31) 3213-3084. R$ 20 (inteira) e R$10