Manuel Carvalho, de 32 anos, ocupa posição singular no rico contexto da nova pintura realizada em Belo Horizonte. O jovem artista afirma – com todas as letras – que pintar é uma forma de fazer arte experimental. Movendo esse propósito está o impacto que a arte conceitual teve sobre ele, ainda estudante na Escola Guignard.
“Cada série tem personagem, princípio, meio e fim”, explica Manuel. Cruzando tudo isso está a mistura de repertórios pessoais, imagens públicas e visões de mundo, bem como formas de representação movidas pela orquestração de cores, texturas e massas pictóricas. Por esse motivo, argumenta Manuel, é difícil abrigar seus trabalhos sob rótulos muito específicos ou fechados.
Passatempo Manuel expõe há 10 anos. Na adolescência, a pintura era passatempo, surgido do encanto com os livros de arte trazidos da Europa pelo pai. A partir de 2002, ele estudou na Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Dividiu-se entre a pintura e as pesquisas de outras linguagens. Acabou pintor, apesar de seu interesse por vídeo e pela música.
“Por mais que eu faça coisas diferentes, a pintura, até por ser manufatura, tem calor, vida e cor, elementos de que gosto muito. Pela forma como incorpora o momento da realização, ela se assemelha à música e à performance”, acredita. E avisa: “Quadros devem ser vistos ao vivo, não por meio de reproduções”.
Admirador de Rudolf Stingel, Peter Doig e Gerhard Ritcher, Manuel foi assistente de Adriana Varejão. “Todos eles fazem coisas que me pegam, talvez por serem artistas diferentes, com trabalhos densos e imagens fortes trazendo questões pertinentes da pintura ou da relação que temos com ela”, conclui.
“É essencial levar a arte como ideia sem sacrificar a feitura da pintura e a beleza. Quero experimentar linguagens, gosto da arte relacional mais ligada ao cotidiano do que à política”, explica Manuel. Tal atitude, observa, não implica trabalho politizado, embora deixe essa questão implícita – fora dos conceitos de certo e errado.
“Cada série tem personagem, princípio, meio e fim”, explica Manuel. Cruzando tudo isso está a mistura de repertórios pessoais, imagens públicas e visões de mundo, bem como formas de representação movidas pela orquestração de cores, texturas e massas pictóricas. Por esse motivo, argumenta Manuel, é difícil abrigar seus trabalhos sob rótulos muito específicos ou fechados.
Passatempo Manuel expõe há 10 anos. Na adolescência, a pintura era passatempo, surgido do encanto com os livros de arte trazidos da Europa pelo pai. A partir de 2002, ele estudou na Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Dividiu-se entre a pintura e as pesquisas de outras linguagens. Acabou pintor, apesar de seu interesse por vídeo e pela música.
“Por mais que eu faça coisas diferentes, a pintura, até por ser manufatura, tem calor, vida e cor, elementos de que gosto muito. Pela forma como incorpora o momento da realização, ela se assemelha à música e à performance”, acredita. E avisa: “Quadros devem ser vistos ao vivo, não por meio de reproduções”.
Admirador de Rudolf Stingel, Peter Doig e Gerhard Ritcher, Manuel foi assistente de Adriana Varejão. “Todos eles fazem coisas que me pegam, talvez por serem artistas diferentes, com trabalhos densos e imagens fortes trazendo questões pertinentes da pintura ou da relação que temos com ela”, conclui.