“A palavra é a minha quarta dimensão”, escreve Clarice Lispector na epígrafe que J. H. Faria escolheu para seu livro de contos 'Os crimes da Vila Torta' (edição independente), que será autografado nesta quarta-feira, às 19h, no Boi Lourdes Savassi (Avenida Getúlio Vargas, 1.238, Savassi).
O escritor Ronaldo Werneck diz que seu conterrâneo de Cataguases é artesão atento ao ofício de lapidar frases. O primeiro conto se chama “Não mais que palavras” – e isso não ocorre à toa: o autor se entrega ao prazer de enveredar por elas.
O segundo conto, dedicado a Frida Kahlo, ousa mergullhar no diário deixado pela pintora mexicana. “Aqui mesmo, neste espaço-quarto-infinito, cometo abusos com o olhar”, anota Faria em sua “transcriação”, solidário à musa e personagem principal. Frida, “gladiadora improvisada”, joga-se sem temor na arena da vida com seus pincéis e tintas.
Em “A chave”, o autor aborda o jogo amoroso. Em “Doce veneno”, personagens se alternam entre o cômico e o trágico – sina dos casais. Em “O verme”, deparamos com o narrador “ pronto para aliviar a noite”. No conto que dá título ao livro, J. H. Faria conduz o leitor por uma trama de crimes, punhais e cristaleiras antigas.
Professor universitário e consultor na área de comunicação, João Henrique Moreira de Faria deu aulas na antiga Fafi BH, na Fumec e na Uemg. Atualmente, mora em Cataguases, onde escreveu a maioria dos contos de 'Os crimes da Vila Torta'.
O escritor Ronaldo Werneck diz que seu conterrâneo de Cataguases é artesão atento ao ofício de lapidar frases. O primeiro conto se chama “Não mais que palavras” – e isso não ocorre à toa: o autor se entrega ao prazer de enveredar por elas.
O segundo conto, dedicado a Frida Kahlo, ousa mergullhar no diário deixado pela pintora mexicana. “Aqui mesmo, neste espaço-quarto-infinito, cometo abusos com o olhar”, anota Faria em sua “transcriação”, solidário à musa e personagem principal. Frida, “gladiadora improvisada”, joga-se sem temor na arena da vida com seus pincéis e tintas.
Em “A chave”, o autor aborda o jogo amoroso. Em “Doce veneno”, personagens se alternam entre o cômico e o trágico – sina dos casais. Em “O verme”, deparamos com o narrador “ pronto para aliviar a noite”. No conto que dá título ao livro, J. H. Faria conduz o leitor por uma trama de crimes, punhais e cristaleiras antigas.
Professor universitário e consultor na área de comunicação, João Henrique Moreira de Faria deu aulas na antiga Fafi BH, na Fumec e na Uemg. Atualmente, mora em Cataguases, onde escreveu a maioria dos contos de 'Os crimes da Vila Torta'.