Teatro mineiro perde Marcos Vogel

Dramaturgo de 63 anos foi encontrado morto na casa onde morava, no bairro Renascença

por Carolina Braga 28/09/2013 11:02

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Beto Novaes/EM/D.A/Press
Dramaturgo e diretor carioca Marcos Vogel vivia em BH (foto: Beto Novaes/EM/D.A/Press)
Grande mestre, professor incrível, filósofo, poeta e homem de teatro. É assim que amigos, alunos e ex-companheiros de palco se despedem do diretor e dramaturgo Marcos Vogel. Aos 63 anos, ele foi encontrado morto ontem, na casa onde morava no Bairro Renascença.

Carioca, na década de 1990, transferiu-se para Belo Horizonte, onde passou a se dedicar à direção teatral e também à área de educação. Um dos fundadores da Cia. Lúdica dos Atores, Vogel também era coordenador das atividades formativas para o teatro no programa Arena da Cultura, da Fundação Municipal de Cultura. Foi professor em diversos cursos de artes cênicas de Belo Horizonte. Em 2010, comandou as atividades especiais do Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua de Belo Horizonte, o FIT-BH.

“Ele ampliou nossos horizontes, desmontou-me”, comenta a atriz Deyse Belico. Ela foi dirigida por Vogel em Doroteia, de Nelson Rodrigues, além de ter sido colega dele no Arena da Cultura.

Entre os trabalhos mais recentes de Vogel, destaca-se o espetáculo Sonhos, que estreou em 2010, inspirado na obra O livro dos sonhos, de Jorge Luis Borges, com a Cia. Produz Ação Cênica e a atriz Wilma Henriques, um dos ícones do teatro mineiro.

Com a Cia. Lúdica dos Atores o diretor fez Hamlet em 15 minutos e Trabalhos de amor perdidos, além da premiada peça infantil A ilha da magia, baseado em A tempestade, de Shakespeare. Marcos Vogel nasceu no Rio de Janeiro, em 14 de janeiro de 1950.

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