A opção de apresentar essa produção veio do desejo de mostrá-la à nova geração, que desconhecia aquela fase. Os desenhos ficaram expostos apenas uma vez em Belo Horizonte. Eles remetem ao fantástico e se inspiram em sensações que variam do caos ao sublime.

Em Desenhos 1980, as imagens fazem referência tanto à Idade Média quanto aos dias atuais, destacando arquétipos modernos mesclados a figuras medievais em rituais de bruxaria ou sacrifício.

Há tempos Leo Brizola não trabalha com desenho. Ao rever os antigos trabalhos, sentiu certa nostalgia da época em que estudava na Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais, na década de 1980. A mostra trouxe boas lembranças a Leo, pois remete ao momento em que ele ingressou no mundo das artes e conheceu seus melhores amigos.
O conjunto de trabalhos é marcado pela expressão juvenil, traz forte carga de protesto e contestação. Por isso, Leo se refere a eles como “desenhos rebeldes”.

O pintor mora em Belo Horizonte. Já participou de dezenas de exposições no Brasil e no exterior, como a Brazilian art exibition, do Institute of Education University of London, na Inglaterra, e a Latin American fine art exibition: Masters of the imagination, no Agora Gallery, em Nova York.

LEO BRIZOLA
Exposição Desenhos 1980. Galeria de Arte do Espaço Cultural da Cemig. Avenida Barbacena 1.200, Santo Agostinho. Diariamente, das 8h às 19h. Até dia 26.