A Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, do município de Chapada do Norte, no Vale do Jequitinhonha, foi aprovada na última quarta-feira, 8, como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais. A decisão do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) foi unânime.
Expressão de religiosidade e de fé, a festa é uma celebração que há mais de dois séculos movimenta a população do Médio Jequitinhonha. Durante 15 dias, a festa acontece no município. São realizadas novenas, leilões, coroação, distribuição de doces, lavagem da Igreja e eventos típicos, como a Quinta do Angu (distribuição de refeição) e a Buscada da Santa (encenação da aparição da Virgem do Rosário).
O processo de registro foi apresentado pelo gerente de Patrimônio Imaterial do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Luis Gustavo Molinari Mundim. Durante o processo de instrução do registro foram levantadas e analisadas informações e dados que ratificam a importância da festa como bem cultural imaterial.
Dez membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos viajaram 528 km até Belo Horizonte para acompanhar a decisão do conselho. Eles ouviram atentamente os pareceres positivos e de cada conselheiro, que ressaltaram a importância desse registro.
O vice-presidente da irmandade, conhecido como Seu Olímpio, aproveitou a ocasião para agradecer. “A história do povo de Chapada do Norte é que foi registrada”, destaca. O retorno à cidade está sendo aguardado com muita expectativa por toda a comunidade. Para o Seu Olímpio, o próximo passo é se reunir com os membros da irmandade para uma reunião e desenvolver trabalhos de educação patrimonial junto às escolas da região.
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O processo de registro foi apresentado pelo gerente de Patrimônio Imaterial do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Luis Gustavo Molinari Mundim. Durante o processo de instrução do registro foram levantadas e analisadas informações e dados que ratificam a importância da festa como bem cultural imaterial.
Dez membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos viajaram 528 km até Belo Horizonte para acompanhar a decisão do conselho. Eles ouviram atentamente os pareceres positivos e de cada conselheiro, que ressaltaram a importância desse registro.
O vice-presidente da irmandade, conhecido como Seu Olímpio, aproveitou a ocasião para agradecer. “A história do povo de Chapada do Norte é que foi registrada”, destaca. O retorno à cidade está sendo aguardado com muita expectativa por toda a comunidade. Para o Seu Olímpio, o próximo passo é se reunir com os membros da irmandade para uma reunião e desenvolver trabalhos de educação patrimonial junto às escolas da região.