HQ que levanta discussão sobre privacidade na internet é sucesso de vendas

Na série 'The private eye', todas as informações de redes sociais ficaram públicas por 40 dias

por Agência Estado 30/04/2013 16:20

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The Panel Syndicate/Divulgação
(foto: The Panel Syndicate/Divulgação)
No futuro de 'The private eye', as redes sociais deixaram de existir e a internet ruiu quando mensagens, e-mails e fotos secretas ficaram abertos por 40 dias e 40 noites. Os segredos divulgados à revelia de seus donos criaram uma nova sociedade: com medo e sem privacidade, todos têm identidades secretas.

Criada por dois dos mais badalados artistas da indústria norte-americana de história em quadrinhos, o roteirista Brian K. Vaughan e o ilustrador espanhol Marcos Martin, a série está disponível para compra exclusivamente no ambiente que desconstrói: a internet, pelo preço que o leitor quiser pagar. E agora com tradução em português, por Érico Assis e Fabiano Dernadin, que já adaptaram outros trabalhos de Vaughan no Brasil.

“Eu queria encontrar uma forma de expandir o público leitor de quadrinhos e diminuir o preço do produto”, explicou Martin em entrevista por e-mail. Segundo o artista, que mora em Barcelona, o convite de Vaughan para ilustrar uma nova revista serviu de deixa para colocar seus planos em prática. “O fato de a história tratar de uma realidade sem a web foi apenas uma coincidência.”

'The private eye' está disponível para compra no site The Panel Syndicate desde 19 de março e na semana passada entrou no ar sua edição em português, com o aval dos autores e com as letras desenhadas pelo próprio Martin. Nos Estados Unidos, a imprensa especializada em quadrinhos anunciou o título como “o primeiro blockbuster digital” do gênero.

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