Ele tem 40 anos, nasceu em Brasília, vive em trabalha em Minas há cerca de 15 anos. Participou de diversas coletivas, fez apresentações solo no Centro Cultural Banco do Nordeste (2012) e no Centro de Fotografia do Uruguay (2010). Ganhou, em 2009, o Prêmio Pierre Verger (2009). O trabalho, conta o fotógrafo, está na tensão entre o real e o inventado. “Sou do ver, pensar e agir”, observa. “Meu relacionamento com o mundo é filosófico, existencial, intimista, mais do que voltado para o social, o histórico ou o político”, acrescenta.
Em vez de situar os trabalhos como “arte ou discurso de arte”, Leonardo Costa prefere ver as obras como exercício pessoal de criação de relações. “O importante, para mim, não é a arte em si, a foto em si, mas o que, a partir disso, vivo e descubro”, conta. O que tem descoberto são vivências e situações “comuns a todos”, mas aparentemente não percebidas. “Busco encontros, desencontros, diálogos”, acrescenta. Ele valoriza “luz e sombra”, o que permite a percepção das formas.
Leonardo vem de família que sempre teve a fotografia muito presente no cotidiano. Comprou a primeira máquina na adolescência. Coloca as fotos ao lado de poemas e composições musicais, contando que está nos planos dele valer-se, ainda, de outras linguagens.
Fotografias de Leonardo Costa Braga
Abertura de exposição nesta quinta-feira, às 19h. Quadrum Galeria de Arte, Avenida Prudente de Morais 78, Cidade Jardim, (31) 3296-4866. Aberta de segunda a sexta, das 12h às 19h; sábado, das 10h às 14h. Até 18 de maio.