A mostra, com curadoria de Alberto Saraiva, dedica duas outras salas a artistas locais. Cao Guimarães e Eder Santos. Eles ganharão espaço ampliado para exibir, respectivamente, 'Limbo' (2011) e 'Pilgrimage' (2010). O projeto se completa com uma seleção da produção nacional recente de obras já exibidas no Rio de Janeiro feitas por Nazareno, Maria Lynch, Alessandro Sartore, Tadeu Jungle, Ricardo Barreto e Maria Hsu, Albano Afonso, Cid Campos, Lenora de Barros, Marcos Chaves, Jozias Benedicto e Ricardo Carioba.
A intenção do curador foi realizar um recorte da produção nesse campo da arte no Brasil durante os anos 2000. “Há 10 anos pesquiso esse grupo e fui anotando os nomes de trabalhos.” A opção quando foi convidado a realizar uma exposição dentro desse contexto foi lançar mão daquelas pesquisas para destacar a linguagem da videoarte que, para ele, é dos segmentos da arte contemporânea mais representativos.
“O vídeo tem mecanismos de absorção de atenção vinculado diretamente ao cotidiano das pessoas que utilizam computadores, filmam, postam vídeos, fotografam no celular. O futuro será cada vez mais dinâmico em relação ao acesso das tecnologias. É significativo que artistas investiguem não só a mídia como o comportamento das pessoas em relação a elas.” Quem for ao Oi Futuro poderá conferir como, diante de um mundo cada vez mais imagético, a obra de arte se estabelece.
Videoarte
Abertura nesta terça-feira, às 19h30, na Galeria 1, do Oi Futuro (Avenida Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras). A mostra vai até dia 23 de junho, de terça a domingo, das 13h às 21h. Entrada franca. Classificação: livre.