Do teto, caem gotas d’água. Em andamentos distintos, elas interagem com sensores encarregados de disparar sons. Surpreso, o público acompanha timbres variados – um convite à imaginação. Em outra sala da galeria, giram motores, polias e correias. Daquele liga-desliga nasce a sinfonia das máquinas-instrumentistas.
Num terceiro espaço, engrenagens em ação interrompem feixes luminosos, enviando sinais eletrônicos que disparam mais sons. No filme, teclas da antiga máquina de escrever formam paisagens geométricas.
O imprevisto aflora de forma poética em meio à movimentação das inusitadas peças inventadas pelo duo mineiro O Grivo. A partir desta terça-feira, elas ficarão expostas na Galeria de Artes Visuais do Oi Futuro, em Belo Horizonte.
Em 'Artefatos de som', os músicos Marcos Moreira Marcos e Nelson Soares apresentam quatro instalações sonoras e um vídeo. O conjunto faz dialogar conceitos aparentemente opostos: a automação de processos mecânicos e a surpresa inerente à criação artística.
Em 1990, a estreia d’O Grivo se deu em concerto, em BH, no qual apresentava suas pesquisas voltadas para novas linguagens musicais. A partir de hoje, o público verá a primeira mostra individual do duo depois da exposição realizada em 2009, no Museu de Arte da Pampulha.
Além das engenhocas de Marcos e Nelson, Artefatos de som conta com textos-fragmentos escritos por Maurício Meirelles.
O GRIVO
Instalações sonoras e vídeo. Galeria de Artes Visuais do Oi Futuro, Avenida Afonso Pena, 4.001, Serra, (31) 3229-3131. De terça-feira a sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 19h. Até 31 de março.
Num terceiro espaço, engrenagens em ação interrompem feixes luminosos, enviando sinais eletrônicos que disparam mais sons. No filme, teclas da antiga máquina de escrever formam paisagens geométricas.
O imprevisto aflora de forma poética em meio à movimentação das inusitadas peças inventadas pelo duo mineiro O Grivo. A partir desta terça-feira, elas ficarão expostas na Galeria de Artes Visuais do Oi Futuro, em Belo Horizonte.
Em 'Artefatos de som', os músicos Marcos Moreira Marcos e Nelson Soares apresentam quatro instalações sonoras e um vídeo. O conjunto faz dialogar conceitos aparentemente opostos: a automação de processos mecânicos e a surpresa inerente à criação artística.
Em 1990, a estreia d’O Grivo se deu em concerto, em BH, no qual apresentava suas pesquisas voltadas para novas linguagens musicais. A partir de hoje, o público verá a primeira mostra individual do duo depois da exposição realizada em 2009, no Museu de Arte da Pampulha.
Além das engenhocas de Marcos e Nelson, Artefatos de som conta com textos-fragmentos escritos por Maurício Meirelles.
O GRIVO
Instalações sonoras e vídeo. Galeria de Artes Visuais do Oi Futuro, Avenida Afonso Pena, 4.001, Serra, (31) 3229-3131. De terça-feira a sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 19h. Até 31 de março.