Mônica Martelli traz de volta a BH o espetáculo Os homens são de Marte... e é pra lá que eu vou

Peça é comêdia romântica sobre a guerra dos sexos

por Ailton Magioli 02/09/2011 07:00

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Lívio Campos/Divulgação
(foto: Lívio Campos/Divulgação)
Se ainda não passaram, as mulheres estão passando ou passarão pela situação narrada na comédia romântica Os homens são de marte... e é pra lá que eu vou, que Mônica Martelli traz de volta a Belo Horizonte em apresentações hoje e amanhã, no Palácio das Artes. Escrita pela própria atriz, logo depois de receber o telefonema de uma amiga que acabara de ler o best seller Homens são de Marte, mulheres são de Vênus, de John Gray, a peça vai continuar em cartaz e também se tornar filme.

“Ela ligou para falar sobre as diferenças entre os universos masculino e feminino, desliguei o telefone e disse: ‘Os homens são de Marte... e é pra lá que eu vou’”, conta a autora, admitindo que, apesar de imenso, o título foi um dos acertos do espetáculo, com o qual ela está em cartaz há seis anos. “Acho que o sucesso da peça vem da grande identificação das mulheres com a personagem Fernanda, solteira há dois anos e meio e à procura de um homem desesperadamente. Narro as emoções, decepções e alegrias de alguém que, como eu, tinha uma relação estável e depois ficou pelo menos três anos solteira”, explica a atriz.

O espetáculo também tem, segundo ela, boa aceitação no universo masculino, já que a peça não fala mal dos homens. Primeiro texto escrito pela atriz, Os homens são de Marte... e é pra lá que eu vou foi originalmente pensado para ser encenado por um casal. “O diretor Victor Garcia Peralta achou que a melhor maneira de a trama ser contada seria por uma única atriz. Pois se trata da visão que aquela mulher tem dos homens”, explica Mônica Martelli, ressaltando a identificação imediata das mineiras com a história, desde a primeira vez em que a turnê passou por aqui. Não por acaso, conforme dados do censo de 2010, BH tem cerca de 150 mil mulheres a mais que homens. Na cidade, a proporção é de 100 mulheres para 88,2 homens, em todas as faixas etárias.

Empolgada com o sucesso do espetáculo, além da turnê que prosseguirá até julho de 2012, a atriz anuncia a realização de filme homônimo, cuja produção já vem negociando. Sua vida, ela diz, deve ser avaliada antes e depois da comédia . “É um marco, virei uma página com o espetáculo”, constata Mônica, lembrando que a peça rendeu-lhe o desejado reconhecimento profissional, aos 36 anos. Já pensando na continuação da trama, planeja escrever algo do tipo Minha vida em Marte, narrando a experiência de Fernanda finalmente já casada.

Emprestada ao canal a cabo GNT, depois do sucesso da novela Ti ti ti, da Globo, Mônica grava atualmente a segunda temporada da série Dilemas de Irene. Graduada em teatro pelo Centro de Artes de Laranjeira (CAL), a atriz, que trabalhou com diretores como Hamilton Vaz Pereira, do célebre grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone. Chegou à TV Globo em 1996, por meio do humorístico Chico total, de Chico Anísio. Antes de Dorinha Bacelar, de Ti ti ti, interpretou uma secretária em Por amor, de Manoel Carlos.

Bolo de velas
Filha de pai mineiro de Leopoldina, na Zona da Mata, Mônica Martelli vai aproveitar a passagem pela capital para reunir a família. O motivo do encontro é o aniversário da filha Júlia, que está fazendo 2 anos hoje. Entre os convidados, os pais, avós e agregados.

O homens são de Marte... e é pra lá que eu vou
Sexta, 2 de setembro, às 21h; sábado, 3 de setembro, às 19h e às 21h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), plateias 1 e 2; R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia), balcão. Duração: 70 minutos. Classificação: 14 anos. Informações: (31) 3236-7400.

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