Série começa a perder encanto

Quinta produção da franquia da Disney, orçada em US$ 320 milhões, Piratas do Caribe - A vingança de Salazar traz boas cenas de ação, mas tropeça no roteiro e começa a se repetir

Disney/Divulgação
Disney/Divulgação (foto: Disney/Divulgação)
Depois de Navegando em águas misteriosas, a franquia da Disney mudou os diretores, escolhendo a premiada dupla Joachim Ronning e Espen Sandberg (do recém-indicado ao Oscar Kon-tiki) para o quinto filme da série, que estreia hoje no Brasil. Piratas do Caribe – A vingança de Salazar tem mais méritos que o anterior, com cenas de ação bem coreografadas e uma maneira inteligente de conduzir a trama, com viradas dramáticas e cenas de tensão bem conduzidas. No entanto, mesmo o esforço dos diretores não consegue resolver as deficiências do roteiro, escrito por Jeff Nathanson, que começa a se repetir.

Neste filme, o carismático Jack Sparrow deve enfrentar um inimigo incomum, o capitão Salazar, que volta do Triângulo do Diabo com seus piratas fantasmas para se vingar de Sparrow. Diante da ameaça, o cômico Sparrow deve buscar o Tridente de Poseidon, que lhe confere poder sobre os mares. Para tal, ele deve se aliar a uma bela astrônoma e um obstinado oficial. Javier Barden na pele do vilão Salazar confere boas cenas, mas a trama é demasiadamente centrada na figura de Jack Sparrow, que traz passagens curiosas, mas já sem o brilho da novidade.

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