Fundada por Len Meledrandi em 2007, a Illumination Entertainment tornou-se rapidamente uma das maiores empresas de animação dos EUA (e do mundo), alinhando sucessos como Meu malvado favorito 1 e 2, Minions, Pets - A vida secreta dos bichos e agora Sing - Quem canta seus males espanta, em cartaz nos cinemas.
Seu forte não é a animação, propriamente dita, porque a Illumination não chega a inovar muito do ponto de vista gráfico, mas um olhar que nunca é dos mais corretos sobre o estado do mundo.
Os minions, por exemplo, são aqueles seres minúsculos – e amarelinhos – que servem aos gênios do mal. Os “pets” não são exatamente docinhos quando longe do olhar dos donos e por aí vai. O conceito de Sing é disneyniano –animais humanizados – na forma, mas não no fundo.
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Dono do teatro que herdou do pai, o coala Moon é pintado como um desastre. Nada do que faz dá certo. Sua secretária só aumenta a confusão. Moon tem a ideia brilhante de criar um show musical para calouros, mas a secretária erra o valor do prêmio, que salta de US$ 1 mil para US$ 100 mi – quantia que ele não tem. O prêmio polpudo atrai um monte de gente, ou de bichos.
Um porca insatisfeita com a vida de dona de casa, um gorila cujo pai quer que ele seja criminoso, um ratinho metido a Sinatra, uma eloá tímida etc. O resultado é irresistível, e para isso contribui a trilha. No original (exibido com legendas), os bichos falam (e cantam) com as vozes de Matthew McConaughey, Reese Wittherspoon, Scarlet Johannson etc. Na versão dublada em português, Sandy, Wanessa Camargo e Fiuk, entre outros, dão voz aos personagens. (Estadão Conteúdo)