O despertar da força chega à China só em 9 de janeiro — quase um mês depois de estrear nos principais mercados do ocidente —, mas a divulgação do longa no país asiático já apresenta controvérsias. No começo da semana, foi publicada a versão chinesa do pôster oficial para o novo Star wars. Na reedição da imagem, Finn, o protagonista vivido por John Boyega, teve a foto encolhida a ponto de se confundir com coadjuvantes sem rosto, como os stormtroopers.
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Disney e Lucas Film, responsáveis pela franquia de Star wars, ainda não se manifestaram sobre a distorção das imagens. Para situações como esta, contudo, ainda são muito válidas as palavras do próprio Boyega, que reagiu no Instagram às críticas racistas contra seu personagem quando as primeiras imagens de O despertar... foram divulgadas, há um ano. "A quem possa interessar... aceitem", escreveu o ator.
Longe de ser a primeira vez
Outros filmes produzidos em Hollywood já receberam tratamento semelhante dos distribuidores chineses. Em 2013, o personagem principal de 12 anos de escravidão, vivido por Chiwetel Ejiofor, quase desapareceu dos cartazes na China. Os brancos e secundários Brad Pitt e Michael Fassbender eram a principal atração nas peças de divulgação do longa, que rendeu ao protagonista negro uma indicação de melhor ator no Oscar.