O mundo inteiro está ‘innamorato di’ Marina ou melhor, louco por Marina, como anuncia o cartaz do filme que é também o nome da bela moça que encantou o jovem músico Rocco Granatta e da canção que ele fez em homenagem a ela. No desenrolar da trama, o espectador vai entender que Marina é muito mais do que o nome de uma mulher, mas de um sonho que mudou a vida de um homem e de uma família.
A produção ítalo-belga que entra em cartaz hoje conta a história de Rocco, que cresce na Calábria, Sul da Itália, no pós-guerra, até que um dia seu pai, Salvatore, decide ir para a Bélgica, onde luta para ganhar dinheiro trabalhando numa mina de carvão. Logo, Salvatore manda buscar a família. Do dia para a noite, Rocco se torna um imigrante e tem que lidar com a nova situação, inclusive sofrendo com a discriminação. Rocco quer ser como os outros jovens, quer se tornar alguém e ter um propósito na vida. Contra a vontade de seu pai, encontra um escape na música e no amor.
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Marina é baseado em fatos reais e nas memórias de infância do cantor, compositor e acordeonista ítalo-belga Rocco Granatta, de 75 anos, que até hoje faz shows pelo mundo inteiro, o que torna o longa ainda mais especial. O artista até faz participação no filme, numa das cenas mais tocantes como dono de uma loja de instrumentos musicais que se comove com a trajetória de Rocco e o ajuda a conseguir o tão almejado acordeom Stradella.
O interessante é que a obra vira o tempo todo, alternando momentos leves e dramáticos. Consegue reunir elementos como tensão, ternura, romance e conflitos familiares. Marina não é apenas um filme que fala de amor, de música, de superação e de conquista de sonhos, mas, sobretudo, sobre a importância de acreditar em si mesmo. E não se espante se você sair do cinema com vontade de cantarolar… Marina, Marina, Marina!
Cotação: Bom
Confira o trailer de 'Marina' (em inglês)