Depois de uma estreia tumultuada na 64ª Berlinale, esta semana (um jornalista passou mal e a sessão teve que ser interrompida), chega a Belo Horizonte o quinto filme dirigido por George Clooney, 'Caçadores de obras-primas'. O longa narra fato pouco conhecido da Segunda Guerra Mundial: em novembro do ano passado, a polícia alemã encontrou no apartamento de um colecionador de arte, em Munique, mais de 1,2 mil obras de arte. Ao que parece, boa parte da coleção foi roubada pelos nazistas durante a guerra.

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O longa é baseado no livro homônimo escrito por Robert M. Edsel e Bret Witter, que acaba de ser lançado no Brasil pela Editora Rocco. Em cena, a experiência de um grupo de soldados norte-americanos do Monuments, Fine Arts and Archives Program, espécie de esquadrão norte-americano. Eles viajaram para a Europa para resgatar as obras de arte saqueadas pelo Exército alemão durante a guerra. Conta-se que Hitler queria construir o Museu do Führer com o acervo.

O grupo era formado por galeristas, historiadores, arquitetos e restauradores, nenhum dos especialistas preparados para enfrentar a guerra como soldados comuns, bem mais jovens e, por isso mesmo, em condições físicas ideais. Ainda assim, por amor à arte, eles decidiram aceitar a missão. No elenco, além do próprio Clooney, estão Matt Damon, John Goodman, Cate Blanchett, Jean Dujardin e Bill Murray.

Antes de 'Caçadores de obras-primas', Clooney dirigiu 'Confissões de uma mente perigosa' (2002), 'Boa noite e boa sorte' (2005), 'O amor não tem regras' (2008), e 'Tudo pelo poder' (2011).

 

 

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