7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos exibe 37 filmes nas capitais do país

Documentarista Eduardo Coutinho será o homenageado do festival que começa nesta quarta-feira, 7

por Agência Brasil 07/11/2012 12:04

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Bianca Aun/Divulgacao
Cineasta Eduardo Coutinho terá obra homenageada durante a mostra (foto: Bianca Aun/Divulgacao )
A edição de 2012 da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibirá gratuitamente 37 filmes em todas as capitais brasileiras. O homenageado do festival, que começa nesta quarta-feira, 7, em Natal (RN), é o documentarista Eduardo Coutinho. Entre os critérios usados para seleção dos filmes, está a capacidade de promover reflexão sobre os assuntos ligados a direitos humanos.
Veja aqui mais informações sobre a mostra em Belo Horizonte “Em todos os filmes a gente busca uma reflexão sobre direitos humanos, não necessariamente falando diretamente do tema, mas com uma mensagem que provoque reflexão”, ressaltou o chefe de gabinete da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Bruno Monteiro. Os filmes foram escolhidos entre 255 inscritos e tratam principalmente de três eixos temáticos: direito à memória e à verdade, combate à tortura e atenção à população em situação de rua. São curtas, médias e longas metragens do Brasil e de países da América do Sul. Serão privilegiados títulos que não entraram no circuito comercial, como os longas-metragens Hoje, de Tata Amaral, e O Dia Que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares. Poderão ser vistos ainda Cabra Marcado Para Morrer (1984), Santo Forte (1999) e O Fio da Memória(1991), do brasileiro Eduardo Coutinho. O cineasta, que completa 80 anos em 2013, foi escolhido como homenageado por causa do foco em direitos humanos de seus filmes. Monteiro destaca, por exemplo, a forma como Cabra Marcado para Morrer aborda o enfrentamento da ditadura militar pelos camponeses. Para ampliar o público da mostra, que em 2011 chegou a 30 mil espectadores, serão feitas exibições em pontos alternativos, como escolas, associações culturais e até ao ar livre. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os filmes também poderão ser vistos no Cine Eldorado, em Diadema, na região do ABC Paulista. A expectativa é que o público deste ano chegue a 50 mil espectadores. Para Monteiro, a arte é uma forma de ampliar o contato da população com esses temas. “Buscar essa conscientização e diálogo por meio do cinema é muito importante para que a gente atinja mais pessoas.” O evento é realizado pela Secretaria de Direitos Humanos, com produção da Cinemateca Brasileira, do Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobras.

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