Desde 2011, a Fundação Clóvis Salgado reforça sua programação de cinema, com investimentos em programação, uma reforma no sistema de som do Cine Humberto Mauro e oferecendo uma programação gratuita diariamente ao público mineiro. De janeiro a setembro de 2012, o público de cinema da Fundação Clóvis Salgado foi de 41.049 pessoas, número mais de 300% maior que o registrado no mesmo período de 2011 (10.000 pessoas). Ainda em 2012, o Cine Humberto Mauro passou a contar com um patrocinador oficial durante todo o ano, o Banco Itaú.
Mesmo sem ter terminado, 2012 já está marcado na história do cinema para a Fundação Clóvis Salgado como o ano em que mostras de grandes nomes da história do cinema fizeram com que filas enormes se formassem e causassem uma verdadeira mobilização no Palácio das Artes. Realizadas através de um trabalho minucioso de pesquisa e firmação de parcerias, as mostras Chaplin (agosto/setembro) e Luis Buñuel, O Fantasma da Liberdade (março/abril) exibiram todos os filmes realizados pelos dois cineastas, incluindo cópias raras. Juntas, as mostras foram vistas por 18.882 pessoas. O número é superior ao público de todas as mostras do Cine Humberto em 2011 (15.252 pessoas).
Além disso, as mostras ganharam visibilidade através de um investimento em curadoria e em levar o cinema para além das dependências do Cine Humberto Mauro, iniciativa realizada na abertura de Chaplin, ocorrida no Parque Municipal Américo Renné Gianetti; e na abertura do “14º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte”, realizada no Grande Teatro do Palácio das Artes. A programação de cinema da FCS em 2012 tem como diferencial, ainda, a realização de palestras, debates, cursos e a produção de catálogos com conteúdo autoral, de forma a oferecer ao público uma completa imersão no universo do cinema.
Segundo o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini, “a ideia das grandes mostras surgiu de um incômodo com o lugar que Belo Horizonte ocupava no circuito da realização desses eventos no país. Tínhamos conhecimento de que cidades como Rio de Janeiro e Brasília, por exemplo, faziam mostras importantes e demos um passo inicial com Luis Buñuel, O Fantasma da Liberdade. Com o resultado positivo e surpreendente, vimos que tínhamos fôlego para fazer ainda mais e fixar eventos de grande porte na programação de cinema da FCS”.
Até dezembro, a Fundação Clóvis Salgado realiza mostra como Eric Rohmer (outubro) e Fritz Lang (novembro). Para o próximo ano, nomes como Pasolini e Haword Hawks estão entre os pensados para as mostras principais, além da continuidade do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, que completou em 2012 sua 14ª edição e já foi visto, desde a criação, por mais de 130 mil pessoas.
A Fundação Clóvis Salgado firma no calendário oficial de sua programação de cinema a realização de três grandes eventos de relevância nacional, com a exibição de duas mostras, ao longo do ano, de grandes nomes do cinema mundial e o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte.
Além da continuidade dos projetos fixos História Permanente do Cinema (realizado desde 2010, tem como foco os filmes em sua individualidade e tem programação inspirada em projeto de mesmo nome realizado pela Cinemateca Portuguesa) e Estéticas do Contemporâneo (criado em 2011, oferece ao público, uma vez por mês, importantes obras do cenário cinematográfico mundial e nacional contemporâneo que, por razões de indústria e mercado, não tiveram grande repercussão ou não foram exibidos ou lançados comercialmente), novos projetos, como o “24 horas de cinema”, que pretende oferecer programação durante um dia ininterrupto; e exibições no Grande Teatro do Palácio das Artes com execução da trilha sonora pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, também estão nos planos para 2013.
Público de cinema da Fundação Clóvis Salgado tem aumento de mais de 300%
Realização de mostras como Chaplin e Luis Buñuel, O Fantasma da Liberdade encabeçam aumento da frequência
por
Agência Minas
17/10/2012 16:26
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