A reciclagem de ideias e de personagens ainda parece ser um bom negócio para os produtores de filmes de ação hollywoodianos. Como, por exemplo, O Vingador do Futuro, que ganhou as telas em 1990, estrelado por Arnold Schwarzenegger, e voltou repaginado em 2012, com Colin Farrell como protagonista. Ou ainda Robocop, que já era uma trilogia e ganhará nova versão no ano que vem, sob a direção do brasileiro José Padilha. Sem contar a saga Resident Evil, com Milla Jovovich, cuja quarta sequência estreou recentemente no Brasil.
Seguindo a linha de remakes de filmes de ação, estreia nesta sexta-feira Dredd - 3D, que resgata o personagem que foi de Sylvester Stallone em O Juiz, mas com uma pegada diferente da produção de 1995 - que foi um fracasso de bilheteria.
Ambos os longas se inspiraram em Joseph Dredd, personagem dos quadrinhos da editora britânica Fleetway, um juiz que, em um violento futuro pós-apocalíptico, sai às ruas para combater o crime e, pelas leis vigentes, assume as funções de prender, julgar e até mesmo executar criminosos.
Na nova produção, quem assume o papel do justiceiro, que tem como bordão a frase Eu sou a lei, é o ator neozelandês Karl Urban, que participou de filmes como Red - Aposentados e Perigosos (2010), Star Trek (2009) e A Supremacia Bourne (2004).
Em Dredd - 3D, o juiz tem de acompanhar a novata Anderson, papel de Olivia Thirlby (Sexo sem Compromisso), que está em processo de avaliação para o cargo. A jovem, mesmo não tendo a qualificação necessária, é uma aposta da chefia, já que possui poderes paranormais - consegue ler a mente das pessoas.
Atendendo a uma ocorrência de triplo assassinato, a dupla entra no complexo de apartamentos Peach Trees, espécie de favela vertical dominada pela impiedosa Ma-Ma (a atriz Lena Headey, de 300), chefe de uma gangue que produz e trafica o alucinógeno Slo-Mo. Presos no edifício, sem comunicação com o lado de fora, Dredd e Anderson precisam sobreviver ao ataque dos bandidos liderados por Ma-Ma, além de enfrentar a corrupção policial, que ainda persiste nesse futuro caótico.
O filme acerta ao situar a história em um futuro plausível, mesclando inovações, como a moto e o armamento modernosos de Dredd, com prédios e veículos comuns nos dias de hoje. E não há economia na violência: pedaços de corpos atingidos pelas balas e muito sangue são ressaltados pelos efeitos em três dimensões.
Personagem de quadrinhos volta às telas em Dredd - 3D
Filme integra série de remakes de ação, mas com pegada diferente
por
Agência Estado
21/09/2012 12:01
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