1º Brasilia International Film Festival lança um olhar sobre obras independentes do cinema

Mostra homenageia produção latino-americana da década de 50 e musa da nouvelle vague

17/07/2012 10:11

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Elio Rizzo/Esp.CB/D.A Press
A atriz Anna Karina ganha homenagem no Brasil (foto: Elio Rizzo/Esp.CB/D.A Press)
Até domingo, o 1º Brasilia International Film (Biff) procura exibir o que há de mais interessante no panorama da sétima arte, ressaltando trabalhos desenvolvidos paralelamente ao “mainstream” da indústria do cinema. A edição de estreia do evento homenageia, por exemplo, a produção assinada por diretoras latino-americanas desde a década de 1950.
 
Um dos destaques é Araya, poema documental filmado pela venezuelana Margot Benacerraf em 1959. Essa fita – praticamente ignorada atualmente – dividiu o prêmio da crítica internacional concedido pelo aclamado Festival de Cannes com Hiroshima, mon amour, de Alain Resnais.
 
Abrir portas e janelas, de Milagros Mumenthaler, e Uma longa viagem, da brasileira Lúcia Murat, também estão na lista do Biff, que homenageia a atriz francesa Anna Karina, musa da nouvelle vague. A artista participou da abertura do evento fazendo show ao lado do músico Philippe Eveno. Filmes estrelados por Anna são exibidos diariamente.
 
O festival também tem a proposta de destacar o trabalho de jovens cineastas europeus, sobretudo realizadores da Iugoslávia, Polônia, Noruega e Hungria. Além disso, cineastas da Macedônia, Albânia, Chile, EUA, Colômbia e Inglaterra bateram ponto em Brasília.
 
Os 12 filmes inscritos na mostra competitiva disputam prêmios no valor de US$ 50 mil. O júri oficial reúne a norte-americana Laura Albert (roteirista de Elephant, de Gus van Sant), Evandro Salles (curador de artes visuais e artista plástico), o cineasta José Eduardo Belmonte, o crítico Pablo Gonçalo e a jornalista e escritora Clara Arreguy.


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