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O cortejo teve início às 14h com cerca de 600 pessoas e seguiu até a Praça do Cardoso. “A ideia é manter. É tudo na raça. A gente banca os ensaios para colocar o bloco na rua”, conta Marcela Nunes, de 27 anos, uma das organizadoras do grupo, criado no ano passado. Segundo ela, a intenção é resgatar a festa com músicos locais.
As pequenas aglomerações em torno de música boa trouxeram turistas até de Salvador. A assistente social Patrícia Matta, de 54 anos, fugiu da multidão e do axé. “Lá é muita confusão e violência. Vim buscar um carnaval mais antigo, com marchinhas”, conta, planejando voltar no ano que vem com a filha de 16 anos, que também aprovou a folia em BH. Já a fonoaudióloga Lúcia Luz, de 54 anos, deixou Vitória (ES) para pular ao som da MPB com a irmã. “É um resgate. Podemos ir para rua sem medo de ser feliz”.
MULHER NO COMANDO No Centro, seguidores mineiros do maracatu se reuniram na Rua da Bahia com Avenida Álvares Cabral, na Região Centro-Sul de BH, no Bloco Baque de Mina. Nos tambores, só mulheres. Segundo uma das 35 integrantes, Nathália Muguet, de 23 anos, o desfile é uma busca pelo tradicional. “É uma matriz mais africana. Trazemos cantigas sobre o negro, o trabalho no campo. Queremos mostrar a cultura nordestina, que há mais ritmos que o samba no carnaval”.