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Para o retorno em grande estilo, o bloco Estivadores do Havaí foi o primeiro a se apresentar e levou para o público o enredo Rio Nilo no Antigo Egito. Com fantasias de múmias e esfinges, a agremiação contou com a participação de 95 foliões. “A nossa alegria está de volta. Desfilar de novo na Avenida Afonso Pena é, para nós, o resgate da nossa tradição”, comentou, entusiasmada, uma das diretoras, Joice Mangabeira. Seu marido, Rodrigo Gomes, que sempre esteve à frente da diretoria, não resistiu e, pela primeira vez, resolveu fazer parte como folião. “É maravilhoso”, comemorava.
Os outros oito blocos caricatos relembraram mitos e ícones da cultura nordestina, exaltaram o Festival de Parintins, destacaram a Escola Integral em Belo Horizonte, celebraram o Congado de Chico Rei e homenagearam a Praça da Estação, um dos símbolos da capital. Ao todo, foram 1,3 mil pessoas com um sonho na cabeça e muito samba no pé. O bloco que se classificar em primeiro lugar ganhará R$ 25 mil; o segundo colocado, R$ 12,5 mil; e o terceiro, R$ 6,2 mil.
Marca registrada do carnaval da capital, os blocos caricatos estão ligados à origem da festa na cidade, em suas primeiras manifestações ocorridas ainda no fim do século 19. “É algo exclusivo de BH que está crescendo”, disse o presidente da Belotur, Mauro Werkema. Na arquibancada, à espera das novidades e da alegria dos blocos, a aposentada Santinha Conceição da Silva contou que, ontem, foi a primeira vez que saiu de casa para assistir ao evento. “Antes era muito longe e, agora, ficou mais perto da gente.”
O desfiles tradicionais eram feitos na Avenida Afonso Pena. “Em 1994, passaram para a Via 240, na Região Norte. Em 2010, voltaram para o Centro, na Praça da Estação e, neste ano, eles estão de volta à origem. Aqui, na Afonso Pena, é o local ideal, pois tem espaço para um público grande e também para os blocos e escolas de samba que, com o tempo, só têm crescido na cidade”, afirmou Werkema.