FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS RECEBE MAESTRO SÉRVIO VLADIMIR KULENOVIC E CONVIDA SOLISTA NILSON BELLOTTO, CONTRABAIXO PRINCIPAL DA ORQUESTRA

DATA

  • 27/04/2017 à 28/04/2017

LOCAL / INFO

PREÇOS

  • Balcão Palco e Coro:40,00
    Mezanino:50,00
    Balcão Lateral:62,00
    Plateia Central:85,00
    Balcão Principal:105,00

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS RECEBE MAESTRO SÉRVIO VLADIMIR KULENOVIC E CONVIDA SOLISTA NILSON BELLOTTO, CONTRABAIXO PRINCIPAL DA ORQUESTRA

Concerto visitará os ares da Espanha, com obras de Chabrier e Proto, culminando com a lenda russa retratada por Stravinsky

 

A Filarmônica de Minas Gerais recebe o maestro sérvio Vladimir Kulenovic, nos dias 27 e 28 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais. O contrabaixista principal da Orquestra, Nilson Bellotto, é o solista convidado a interpretar a Fantasia Carmen, de Proto, releitura do compositor norte-americano para a famosa ópera Carmen. Complementam o repertório as obras España, de Chabrier, e O Pássaro de fogo: Suíte, de Stravinsky, em sua versão de 1945. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

 

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O revolucionário Stravinsky e seu pássaro são os assuntos dos dois encontros com o percussionista da Orquestra, Werner Silveira.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

O repertório

 

Emmanuel Chabrier (França, 1841 &ndash 1894) e a obra España (1883)

 

Apesar de estudar música desde a infância, Emmanuel Chabrier atuaria por vinte anos na área do Direito. Tal fato não o impede, porém, de aproveitar a vida artística, principalmente, em Paris, onde participa dos meios mais progressistas. Em sua primeira viagem à Alemanha, em 1879, descobre a ópera Tristão e Isolda, de Wagner, que o comove a ponto de fazê-lo abandonar as outras atividades e se dedicar apenas à composição. Apesar de ter composto poucas obras, a alta qualidade de sua música influenciaria compositores franceses do início do século XX, como Debussy, Dukas, Satie, Ravel, Schmitt, Milhaud e Poulenc. Em 1882, Chabrier viaja à Espanha. Encantado com tudo o que presencia, decide transformar suas impressões em música de concerto. Nasce, assim, a abertura España &ndash Rhapsodie pour orchestre, peça em um movimento, marcada por rítmica contagiante e colorido orquestral único. A obra estreia em 1883, em Paris, nos Concertos Lamoureux, com imenso sucesso.

 

Frank Proto (Estados Unidos, 1941) e a obra Fantasia Carmen (1992)

 

Muitos compositores escreveram fantasias e variações para as belas melodias da ópera Carmen, de Georges Bizet. Dentre tantas, no século XX, a Fantasia Carmen de Frank Proto, composta para contrabaixo solista e orquestra, se destaca pelo caráter jazzístico e pela feliz exploração das possibilidades do instrumento solista. Nascido no Brooklin, em Nova York, Proto atuou na Symphony of the Air, em grupos de jazz e em musicais da Broadway. Sua obra inclui, ainda, partituras orquestrais, uma ópera e peças dedicadas a instrumentistas como Dave Brubeck, Duke Ellington e Gerry Mulligan. A Fantasia Carmen relembra vários trechos marcantes da ópera, dá-lhes uma roupagem do jazz e permite ao solista mostrar a sua virtuosidade em vários momentos.

 

 

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 &ndash Estados Unidos, 1971) e a obra O pássaro de fogo: Suíte (1911, versão 1945)

 

Em 1909, os Balés Russos tinham estreado, em Paris, sob liderança de Sergei Diaghilev, que mantinha artistas excepcionais em sua companhia. Para a temporada de 1910, Diaghilev propõe ao jovem Igor Stravinsky a criação de um balé baseado em certa fábula russa: aos 28 anos, o compositor escreve O pássaro de fogo, que o torna famoso em toda a Europa. O balé estrearia no dia 25 de junho daquele ano, na Opéra de Paris, sob direção de Gabriel Pierné, com coreografia de Mikhail Fokin &ndash que também atua no papel do tsar Ivan &ndash e Tamara Karsavina, como a personagem principal. Apesar do sucesso da obra, Stravinsky avalia que a coreografia não havia ficado à altura da música. Desejoso de revelar a universalidade da sua música, cria, em 1911, uma suíte orquestral quase idêntica à primeira partitura. Anos mais tarde, acaba por recriá-la, e, em 1945, compõe a terceira versão para orquestra &ndash justamente a que será interpretada pela Filarmônica de Minas Gerais &ndash, ainda mais fiel aos escritos originais do balé.

 

Os artistas

 

Vladimir Kulenovic, regente convidado

 

Graduado em Regência pela Juilliard School e pelo Conservatório Peabody, Vladimir Kulenovic é bacharel em Piano Performance pelo Conservatório de Boston, onde também concluiu mestrado em Regência. Nomeado &ldquoCidadão de Chicago do Ano na Música Clássica&rdquo em 2015, recebeu, no mesmo ano, o Solti Conducting Fellow, grande honraria para a regência nos EUA. Atual diretor artístico da Lake Forest Symphony, foi regente associado da Sinfônica de Utah e da Ópera de Utah, assistente da Ópera Lírica de Chicago e residente na Filarmônica de Belgrado. Atuou, ainda, como regente convidado das sinfônicas de Chicago, Columbus, Grand Rapids, Houston, Indianápolis, Knoxville, Alabama, Jacksonville e São Francisco. Em outros países, apresentou-se, dentre outras, com Beethoven-Orchester, de Bonn, Bilkent Symphony, Turquia, Leipziger Symphonie Orchester, Filarmônica da Malásia, Filarmônica da Eslovênia e Sinfônica de Taipei.

 

Suas participações em festivais incluem Aspen, Cabrillo, Round Top, Mozarteum de Salzburgo, Verbier e Festival de Música de Câmara Kuhmo da Finlândia. Atuou, ainda, como regente principal do Festival Internacional de Música de Kyoto, no Japão. O maestro recebeu excelentes críticas em colaborações com solistas como Leon Fleisher, Augustin Hadelich, Mischa Maisky, Joaquín Achúcarro, Philippe Quint, Joseph Silverstein, Akiko Suwanai e os conterrâneos sérvios Maja Bogdanovic e Stefan Milenkovich. Em 2012, foi reconhecido com a Mendelssohn-Bartholdy Scholarship, tornando-se regente assistente na Orquestra Gewandhaus de Leipzig, onde trabalhou com o maestro Kurt Masur. Foi assistente de Bernard Haitink na Sinfônica de Boston e preparou orquestras para Zubin Mehta. Entre as premiações que recebeu estão três edições do Prêmio para o Desenvolvimento de Carreira da Solti Foundation e o Prêmio Charles Schiff de Excelência em Regência.

 

Nilson Bellotto, contrabaixo

 

Um dos principais nomes da nova geração de contrabaixistas brasileiros, Nilson Bellotto desenvolve importante papel na literatura do instrumento, por meio de seu trabalho como instrumentista, arranjador e compositor. Desde 2016, é Contrabaixo Principal da Filarmônica de Minas Gerais &ndash da qual é membro desde 2010. Fundador e diretor artístico do quinteto de contrabaixos DoContra, passou a colaborar, a partir de 2011, com a Orquestra Ouro Preto. Como professor, organiza masterclasses e oferece cursos com foco em audição de orquestra. Foi professor e músico convidado da 11ª Semana de Música de Ouro Branco. Apresentou-se como solista em diversas grupos profissionais no Brasil, o que inclui a Filarmônica de Minas Gerais, com a qual interpretou duas obras de Giovanni Bottesini &ndash o Concerto para contrabaixo nº 2 e o Gran duo concertante, junto ao violinista Rommel Fernandes.

 

Bellotto começou a estudar música na infância, em sua terra natal, Bragança Paulista, e aos 14 anos, passou a aperfeiçoar-se com Fábio Calzavara Júnior. Ingressou, então, na Universidade Livre de Música, em São Paulo, onde foi orientado por Sergio de Oliveira. Em 2005, participou, como Primeiro Contrabaixo, da Orquestra Sinfônica de Bragança Paulista e da Orquestra Jovem de Atibaia. Em 2006, tornou-se Contrabaixo Principal da Sinfônica de Heliópolis, com a qual acompanhou artistas renomados e frequentou várias masterclasses. Nilson Bellotto estudou, ainda, com Ana Valéria Poles, na Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) &ndash com a qual já se apresentou sob regência de maestros como Fabio Mechetti, Frank Shipway, Yan Pascal Tortelier e outros. Em 2010, concluiu os estudos, em São Paulo, com o professor Pedro Gadelha.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

 

De lá pra cá:

 

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

 

Agora, em 2017, a Filarmônica realiza sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

 

SERVIÇO

 

Série Allegro

27 de abril &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

28 de abril &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Vladimir Kulenovic, regente

Nilson Bellotto, contrabaixo

 

CHABRIER         España

PROTO              Fantasia Carmen

STRAVINSKY    O pássaro de fogo: Suíte (1945)

 

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais &ndash Rua Tenente Brito Melo, 1090 &ndash Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

www.filarmonica.art.br/

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