A partir da imagem de morte e genocídio, a peça costura discursos atuais a partir da experiência pessoal da atriz, que empresta seu corpo e sua voz como documento oral-visual de resistência poética. Os discursos encenados são reais e permeiam a atual realidade política e social brasileira: de um lado o discurso ruralista, de outro o indígena e ainda o da atriz que viveu ambos contextos, o urbano e o indígena.
A dramaturgia traz um olhar sobre o índio, em seu lugar humano político. Os discursos trabalhados são reais, atuais e sociais que permeiam esse universo no Brasil.