FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS RECEBE PIANISTA CRISTINA ORTIZ E REALIZA ESTREIA MUNDIAL DE OBRA DE MARLOS NOBRE

DATA

  • 28/07/2016 à 29/07/2016
  • Hora início: 20:30
  • Hora fim: 20:30

LOCAL / INFO

PREÇOS

  • Balcão Palco e Coro:3,400
    Mezanino:4,400
    Balcão Lateral:5,600
    Plateia Central:7,800
    Balcão Principal:9,800

Orquestra e solista interpretam duas obras de Camargo Guarnieri

 

A música brasileira será a grande homenageada dos concertos realizados nos dias 28 e 29 de julhoàs 20h30, na Sala Minas Gerais. Na ocasião, sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais recebe a pianista Cristina Ortiz e apresenta as obras Concertino para piano e orquestra de câmara Choro para piano e orquestra, ambas de Guarnieri, e o Concerto para orquestra nº 1, op. 116, de Nobre, que terá sua estreia mundial em Belo Horizonte.

 

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. A palestrante das duas noites será Ana Claudia Assis, pianista e professora da UFMG, que discutirá a obra do brasileiro Mozart Camargo Guarnieri. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

 

Gravação &ndash As duas obras interpretadas por Cristina Ortiz serão parte de uma gravação que a Filarmônica e a artista fazem nos dias seguintes aos dois concertos, também na Sala Minas Gerais. Com recursos provenientes da Lei Rouanet, será gravado um CD brasileiríssimo que, além das peças de Guarnieri, também terá obras de Lorenzo Fernandez e Alberto Nepomuceno. Este será o quinto CD com compositores brasileiros gravado pela Filarmônica. Floresta do Amazonas, de Heitor Villa-Lobos, foi gravado em 2009, por selo próprio. Depois vieram três álbuns, também com obras de Villa-Lobos, pelo selo internacional Naxos, e Dança Sinfônica, de Marco Antônio Guimarães, para o Grupo Corpo. O novo CD terá o selo Sesc e seu lançamento deve ocorrer até o fim deste ano.

 

O repertório

 

Camargo Guarnieri (Brasil, Tietê, 1907 &ndash São Paulo, 1993) e as obras Concertino para piano e orquestra de câmara (1961) e Choro para piano e orquestra (1956)

 

Camargo Guarnieri é reconhecido como um dos expoentes do nacionalismo musical brasileiro. Compositor e professor, orientou artistas como Marlos Nobre, Osvaldo Lacerda, Almeida Prado e Aylton Escobar. Tendo Mário de Andrade como principal mentor, o artista se aprofundou nas origens da cultura brasileira, ao exaltar sua riqueza, sem abrir mão, porém, da tradição europeia de escrita musical. O início da afirmação nacionalista no país remonta a compositores como Brasílio Itiberê da Cunha (1846-1913), Alberto Nepomuceno (1864-1920) e Alexandre Levy (1864-1892) e conquistou visibilidade com Villa-Lobos (1887-1959) durante a Semana de Arte Moderna, em 1922 &ndash quando outra geração de músicos alcança repercussão internacional, a exemplo de Guarnieri, cujo pensamento realça o folclore e a estética nacionalista, aliando-os à adoção de inovações da música contemporânea.

 

 

 

Concertino para piano e orquestra de câmara é a obra mais executada dentre as peças de Guarnieri em tal formato. Composta em 1961, a peça foi dedicada à esposa do artista, Vera Sílvia, e, no mesmo ano, teve estreia mundial nos Estados Unidos, com o pianista João Carlos Martins e a Orquestra de St. Louis, sob regência do próprio Guarnieri. Na partitura, o compositor substitui os termos internacionais para designação de andamentos e expressões por vocábulos brasileiros: Festivo, Tristonho e Alegre. Quanto ao Choro para piano e orquestra, trata-se de trabalho destinado ao pianista Arnaldo Estrella. Sua primeira audição foi realizada em 1957, pelo próprio Estrella, ao lado da Orquestra Sinfônica de São Paulo, sob regência de Souza Lima. Na obra, o compositor enfatiza o caráter nacional, ao chamá-la de Choro, além de adotar a estruturação usual dos concertos para instrumento solo e orquestra, geralmente, com três movimentos contrastantes.

 

Marlos NOBRE (Brasil, Recife, 1939) e a obra Concerto para orquestra nº 1, op. 116 (2011) &ndash Estreia mundial

 

Um dos compositores brasileiros mais executados no mundo, Marlos Nobre inaugurou sua carreira como compositor em 1959, com o Concertino para piano e orquestra de cordas. Pela obra, recebeu o prêmio Música e Músicos do Brasil, concedido pela Rádio MEC. Mudou-se para a Argentina em 1963, para um curso intensivo de dois anos no Instituto Torcuato Di Tella, com Alberto Ginastera. Naquele ano, compôs o Divertimento para piano e orquestra e em 1969 estreou o Concerto breve para piano e orquestra, peça que redirecionou a estética de Nobre e da música de concerto brasileira, que, à época, prendia-se a estruturas tonais e a fórmulas do nacionalismo musical. Nobre compôs, ainda, mais de dez obras do gênero concertante.

 

Concerto para orquestra nº 1 é fruto de encomenda do maestro José Antonio Abreu, criador do El Sistema, programa venezuelano de orquestras jovens. Concluída em 2011, a peça jamais foi executada. A opção pelo gênero &ldquoconcerto para orquestra&rdquo remonta à predileção do compositor por gêneros concertantes, ao fascínio pela obra de Béla Bartók e Witold Lutoslawski (autores de concertos para orquestra que são referência no repertório), e ao desinteresse pelo gênero sinfonia. A obra se caracteriza pela exploração do total cromático. Para Nobre, a música contemporânea ainda não se valeu de tudo o que pode oferecer a chamada &ldquoescala de doze sons&rdquo. Segundo ele, a linguagem musical deve fugir ao simplismo e às doutrinas das escolas musicais, além de se orientar pela integração e pela transformação dos diversos elementos e estímulos absorvidos pelo artista ao longo da vida.

 

Os artistas

 

O maestro Fabio Mechetti

 

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

 

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

 

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmemDon GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de Sevilha,La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

Cristina Ortiz

 

Cristina Ortiz começou os estudos no Brasil. Em Paris, trabalhou com Magda Tagliaferro. Após vencer a medalha de ouro na terceira Competição Van Cliburn, no Texas, aprimorou-se com o lendário Rudolf Serkin, no Instituto Curtis de Música, na Filadélfia, e depois estabeleceu-se em Londres. Hoje uma das mais respeitadas pianistas do mundo, apresentou-se com as filarmônicas de Berlim e de Viena, além da Sinfônica de Chicago e das orquestras Philharmonia e Royal Concertgebouw, sob regência de nomes como Neeme Järvi, Mariss Jansons, Kurt Masur, André Previn e David Zinman. Recentemente, esteve ao lado da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, da Sinfônica do Estado de São Paulo, da Filarmônica de Hong Kong, da Sinfônica do Principado de Astúrias e da Staatstheater Kassel. Nas próximas temporadas, terá estreias com as filarmônicas Nacional Húngara e do Qatar, com a Orquestra Haydn, de Bolzano e Trento, e com as sinfônicas de New West e Presidencial, além de recitais no Southbank Centre, dentro do International Piano Series, no Reino Unido e na França.

 

Ortiz gravou cerca de 30 álbuns, com repertório variado, por selos como EMI Classics, Decca, Collins Classics, Intrada, Naxos e BIS. Seu disco mais recente, pela Naxos, com música de câmara de Saint-Saëns, acompanhada do Fine Arts Quartet, recebeu elogios do jornal The Observer. Outro álbum feito com o grupo, com música de câmara de Franck, foi &ldquoEscolha do Editor&rdquo na Gramophone. Professora comprometida e apaixonada, a pianista leciona masterclasses em todo o mundo e se dedica a aulas particulares peripatéticas. Há pouco tempo, organizou workshops no Centro Cultural de Hong Kong, na Academia Nacional Australiana de Música, no Centro Nacional para as Artes, México, na Escola de Música de Tóquio, no Per Piano Solo, na Itália, e por todo o Reino Unido.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

 

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

 

Programação

 

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

 

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil &ndash o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

 

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

 

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015)criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, &ldquoA Grande&rdquo de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Prêmios

 

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

 

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

 

 

SERVIÇO

 

Série Presto

28 de julho &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

29 de julho &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente 
Cristina Ortiz, piano

 

GUARNIERI                Concertino para piano e orquestra de câmara
GUARNIERI                Choro para piano e orquestra
NOBRE                        Concerto para orquestra nº 1, op. 116 &ndash Estreia mundial

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais &ndash Rua Tenente Brito Melo, 1090 &ndash Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

www.filarmonica.art.br

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