Filarmônica de Minas Gerais celebra centenário de Alberto Ginastera e recebe pianista Arnaldo Cohen

DATA

  • 23/06/2016 à 23/06/2016
  • Hora início: 20:30

LOCAL / INFO

PREÇOS

  • Balcão Palco e Coro:3,400
    Mezanino:4,400
    Balcão Lateral:5,600
    Plateia Central:7,800
    Balcão Principal:9,800

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS CELEBRA CENTENÁRIO DE ALBERTO GINASTERA E RECEBE PIANISTA ARNALDO COHEN

Repertório inclui duas obras de Ginastera, além de peças de Rachmaninov e Copland

 

O centenário de nascimento do compositor argentino Alberto Ginastera é novamente lembrado nesta temporada, nos concertos dos dias 23 e 24 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com duas de suas principais obras de cunho nacionalista: Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 e Estância: Quatro Danças, op. 8a. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta, ainda, uma obra emblemática da música sinfônica norte-americana: a Suíte de Appalachian Spring, de Copland, balé escrito para Martha Graham, sobre experiências nas montanhas do Apalache. Na mesma noite, Arnaldo Cohen retorna à Sala Minas Gerais para interpretar o Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40, de Rachmaninov. Em 2015, Cohen executou, com a Filarmônica, os concertos nº 2 e nº 3 do compositor. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

 

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será o diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti, que abordará o centenário de Alberto Ginastera e o aspecto nacionalista do repertório. Mechetti abordará, ainda, o espírito norte-americano de Copland e o colorido orquestral de Rachmaninov. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

O repertório

 

Alberto Ginastera (Argentina, 1916 &ndash Suíça, 1983) e a obra Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 (1943/1944)

Devido ao sucesso do balé Panambí, op. 1, da suíte Estanciaop. 8a, e de sua obra pianística e camerística, Ginastera tornara-se um dos mais importantes compositores nacionalistas argentinos. Paralelamente, destacava-se como professor de música do Conservatório Nacional e da Academia Militar Nacional San Martín. Sua produção musical perfaz quatro fases: &ldquonacionalismo objetivo&rdquo (1934-1947), &ldquonacionalismo subjetivo&rdquo (1947-1957), &ldquoneoexpressionismo&rdquo (a partir de 1958) e &ldquosínteses finais&rdquo (1976-1983). Exemplo de sua primeira fase, o Fausto Crioulo é livremente inspirado no poema Fausto: Impresiones del gaucho Anastasio el Pollo en la representación de la Ópera, de Estanislao del Campo. Segundo os escritores Borges e Bioy Casares, del Campo assistira ao Fausto, de Charles Gounod, no Teatro Colón, em Buenos Aires, e imaginou as reações a uma obra do gênero por parte de um camponês ingênuo. Naquela mesma noite de 1866, o escritor faria o poema que o consagraria. Estreada em 12 de maio de 1944, pela Orquestra Sinfónica de Chile, regida por Juan José Castro, a Abertura para o Fausto Crioulo combina elementos folclóricos estilizados com motivos musicais do Fausto de Gounod. A obra é uma narrativa em abismo: o Fausto de Ginastera alude ao de Anastasio &ldquoel Pollo&rdquo, que, por sua vez, refere-se ao Fausto de Gounod, inspirado no de Goethe, a que del Campo assiste. Vibrante e envolvente, a peça arrebatou o público da época e inscreveu o nome de Ginastera na história da música argentina.

 

Sergei Rachmaninov (Rússia, 1873 &ndash Estados Unidos, 1943) e a obra Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40 (1926, revisada em 1941)

Após a Revolução de Outubro de 1917, Sergei Rachmaninov foge daRússia, para não mais voltar. Como forma de sobreviver no exílio, abandona a promissora carreira de compositor, iniciada sob os auspícios de Tchaikovsky, para se dedicar aos concertos. Grande pianista, passa a década seguinte a construir prestigiosa reputação de concertista, comparável, apenas, à de Liszt, no século anterior. Com a exaustiva agenda de concertos, o compositor imagina ter perdido a inspiração para compor. Em 1925, porém, reestruturaria o Concerto para piano nº 4, que começara a compor ainda em sua terra natal e cujas características lhe dão uma sonoridade mais moderna do que os anteriores: grande precisão técnica, busca por simplicidade, economia de meios na escrita para piano e grande interesse pelo colorido orquestral. Enquanto Schoenberg, Webern, Berg Stravinsky, Ravel, Satie e os compositores do Grupo dos Seis buscavam, cada um a seu modo, novos caminhos composicionais, Rachmaninov ignorava as tendências vanguardistas. A partir dos anos 1920, porém, o Neoclassicismo passa a abarcar compositores das mais diversas tendências, como Stravinsky, Ravel, Prokofiev, Milhaud, Poulenc, Falla e Villa-Lobos. Neste sentido, admite-se que o Concerto para piano nº 4, de Rachmaninov, mantém-se muito mais próximo do Neoclassicismo do que da música do século XIX. A estreia da peça se dá na Filadélfia, em 18 de março de 1927, pelo próprio Rachmaninov, junto à Orquestra da Filadélfia, e sob regência de Leopold Stokowski. A versão desejada pelo compositor só ficaria pronta em 1941.

 

Aaron Copland (Estados Unidos, 1900 &ndash 1990) e a obra Appalachian Spring: Suíte (1943/1944, balé &ndash 1945, suíte)

Copland vive no Brooklyn até os 21 anos, quando se muda para Paris, onde estudaria composição com Nadia Boulanger e piano com Ricardo Viñes, além de conhecer Stravinsky, Poulenc e Milhaud. Em 1924, volta a Nova York para ganhar a vida. Nos anos 1930, o sucesso da peça orquestral El Salón México (1936), do balé Billy the Kid (1939) e das trilhas sonoras para filmes de Hollywood ajudam-no a estabelecer a reputação de &ldquoo mais americano dos compositores&rdquo. Na década seguinte, Copland alcança reconhecimento internacional com os balés Rodeo (1942) e Appalachian Spring (1944). Composto entre 1943 e 1944 e escrito para 13 instrumentos, Appalachian Spring fora encomendado pela Fundação Coolidge e estreia no Coolidge Auditorium, da Biblioteca do Congresso, em Washington, no dia 30 de outubro de 1944. Martha Graham, bailarina que coreografou e apresentou o balé, sugere o título da obra, a partir do poema &ldquoThe dance&rdquo, de Hart Crane. A palavra spring carrega o sentido de &ldquonascente, fonte de água, manancial&rdquo, e não de &ldquoprimavera&rdquo. Em 1945, Copland realiza cortes na obra e cria a suíte orquestral, dividida em oito seções, executadas sem intervalos. A primeira apresentação da versão final é realizada no dia 4 de outubro de 1945, pela Orquestra Filarmônica de Nova York, sob regência de Artur Rodzinski. A suíte rende ao compositor o Prêmio Pulitzer.

 

Alberto Ginastera (Argentina, 1916 &ndash Suíça, 1983) e a obra Estância: Quatro Danças, op. 8a (1941/1943)

Em 1941, Alberto Ginastera assume os cargos docentes no Conservatório Nacionale no Liceo Militar General Saint Martín e compõe Estância, sua música mais conhecida. Devido ao sucesso do balé Panambí, estreado em 1940, o coreógrafo Lincoln Kirstein, fundador e diretor da American Ballet Caravan, encomenda a Ginastera um balé sobre a vida nas estâncias. O compositor inspira-se em &ldquoEl Gaucho Martín Fierro&rdquo, de José Hernández, publicado em 1872 e considerado, por muitos, "o livro nacional dos argentinos&rdquo. Trata-se de libelo contra a política de estado que incentivava a luta assassina contra indígenas. Do poema, o compositor reproduz a estrutura temporal, ao descrever um dia inteiro na estância: amanhecer-dia-tarde-noite-amanhecer.  Apesar da encomenda, Kirstein vê sua companhia de dança desmembrar-se antes de montar a obra. Ginastera, então, opta por reunir, numa suíte para orquestra, quatro expressivas seções do original. Estância conta com três movimentos, extraídos da segunda cena do balé, e com um movimento final, isolado. De estilo stravinskiano, Los trabajadores agrícolas sugere, com dança vigorosa e impetuosa, os esforços da colheita do trigo. Danza del trigo é um interlúdio lírico, a evocar o cenário bucólico da manhã numa estância. Em Los peones de hacienda, um curtoscherzo inspira-se nos vaqueiros. A Danza final retrata o começo de um novo dia, por meio da estilização do malambo, dança masculina argentina.

 

Os artistas

 

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

 

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

 

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmemDon GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

 

Arnaldo Cohen

Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Arnaldo Cohen foi o único aluno, na história do ensino superior brasileiro, a se formar, com grau máximo, em piano e violino. No Brasil, estudou com Jacques Klein. Em Viena, com Bruno Seidlhofer e Dieter Weber. Conquistou, por unanimidade, o Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Piano Busoni. Em 1981, radicou-se em Londres e tem cumprido carreira internacional em teatros como Scala de Milão, Concertgebouw, Symphony Hall, de Chicago, Théâtre des Champs-Elysées, Gewandhaus, Teatro La Fenice, Royal Festival Hall, Barbican Center e Royal Albert Hall. Foi solista em mais de três mil concertos, com grupos como Royal Philharmonic Orchestra, Philharmonia Orchestra, Filarmônica de Los Angeles e orquestras de Cleveland e da Filadélfia. Com a Filarmônica de Minas Gerais,  apresenta-se regularmente, desde a primeira temporada.

 

Dentre outros maestros, colaborou com os regentes Yehudi Menuhin, Kurt Masur e Wolgang Sawallish. Sobre ele, Menuhin ressalta: &ldquoArnaldo Cohen é um dos mais extraordinários pianistas que já ouvi&rdquo. Cohen realizou diversas gravações elogiadas pela crítica internacional e transita, com igual desenvoltura, pela música de câmara. Em 2004, transferiu-se para os Estados Unidos e assumiu uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Na Inglaterra, lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music. Mantém intensa agenda de masterclasses em todo o mundo e é Diretor Artístico da Série Internacional de Piano de Portland.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

 

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

 

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

 

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil &ndash o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

 

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

 

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015)criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, &ldquoA Grande&rdquo de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

 

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

 

 

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 
   
   

Série Allegro

23 de junho &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

24 de junho &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Arnaldo Cohen, piano

 

GINASTERA                           Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9

RACHMANINOV                   Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40

COPLAND                                    Appalachian Spring: Suíte

GINASTERA                                 Estância: Quatro Danças, op. 8a

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

 

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais &ndash Rua Tenente Brito Melo, 1090 &ndash Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard,Redeshop,Visa e Visa Electron

https://www.filarmonica.art.br/

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